The text articulates a group of maps: the sticks charts of islanders of the Pacific Ocean. It seeks to sketch human and nonhuman trajectories that gave existence, silenced and retaken these maps which, in this last movement, came unaccompanied by encounters that gave life to it: the body, the canoe, the rippling of the sea. Traces of a spatial imagination are insinuated by the surviving examples and current reconstructions of these maps, but the absence of the islander thought, that drove the art of dislocation in the movement, keeps them in unsurpassed incompleteness, a cartography impossible to update. From the outlined trajectories, the article seeks to problematize how the West has juxtaposed knowledge and thoughts and consolidated it in maps or, in words of Doreen Massey, how the Western maps took life the way we imagine space. At the same time –and from this– these trajectories are taken as intercessors for the thought of/in/with smaller geographies, of cartographies in possible.
O texto se articula em torno de um grupo de mapas: os mapas de varetas de ilhéus do Oceano Pacífico. Procura esboçar trajetórias humanas e não humanas que deram existência, calaram e retomaram esses mapas que, nesse último movimento, vem desacompanhados de encontros que lhe davam vida: o corpo, a canoa, a ondulação do mar. Traços de uma imaginação espacial insinuam-se pelos exemplares sobreviventes e reconstruções atuais destes mapas, mas a ausência do pensamento ilhéu, que conduzia a arte de deslocar-se no movimento, os mantém numa insuperável incompletude, uma cartografia impossível de atualizar. A partir das trajetórias esboçadas, busca-se problematizar como o ocidente subjugou saberes e pensamentos e consolidou isso em mapas ou, nas palavras de Doreen Massey, como os mapas ocidentais tiraram a vida do modo como imaginamos o espaço. Ao mesmo tempo –e a partir disso– toma-se estas trajetórias como intercessoras para o pensamento de/em/com geografias menores, de cartografias in possíveis.