This article analyzes the social discourses of university students who participate in different types of organizations, with the purpose of studying their characteristics as a political generation. The research was carried out through a deliberate sample, using discussion groups as a technique to produce information, analyzing the data collected through a discourse approach. The results show that there are three repertories from which young individuals refer to themselves: “We as university students”, “We as an organization” and “We as heirs”. In the discussion, it is proposed that these three repertories are articulated in a common generational narration, which gives sense to them, and define them as protagonists of a “fearless generation”.El presente trabajo analiza los discursos sociales de jóvenes universitarios que participan en diferentes formas de organización, con el propósito de estudiar sus características como generación política. Se trabajó con una muestra intencionada, utilizando grupos de discusión como técnica de producción de información y el enfoque discursivo como método de análisis. Los resultados indican que existen tres repertorios a partir de los cuales los jóvenes hablan sobre sí mismos: «nosotros como universitarios», «nosotros como organización» y «nosotros como herederos». En la discusión, se propone que estos tres repertorios se articulan en un relato generacional común que les da sentido y que los define como protagonistas de una «generación sin miedo».Este trabalho analisa os discursos sociais dos jovens universitários que participam de diferentes formas de organização, com o propósito de estudar suas características como geração política. Trabalhamos com uma amostra intencional, utilizando grupos de discussão como técnica de produção de informação e a abordagem discursiva como método de análise. Os resultados indicam que existem três repertórios a partir dos quais os jovens falam de si mesmos: "Nós como estudantes universitários", "Nós como organização" e "Nós como herdeiros". Na discussão, é sugerido que esses três repertórios sejam articulados em uma narrativa geracional comum que lhes dê sentido e os defina como protagonistas de uma "geração sem medo".