The railways were boosted by foreign capital and promoted by the Argentine liberal State. In the 20th Century, with the changes in the development model, the system went into decline and its current flourishing is proposed to decrease territorial inequalities. Since then, many planning strategies have emerged at national and supranational level. However, the dynamics of the plans and projects is tied to the future of the Chinese economy, as this country is the main commercial partner and infrastructure investor in Latin America. In consequence, the regional policies are, again, subordinated to those exogenous logics. With a qualitative methodological approach, the article analyses some official documents and is divided into three parts: a historical exploration of the railway, a critical study of the stage of greater territorial planning called neo-developmentalist and a review of these processes in light of the reestablishment of neoliberal policies.
Los ferrocarriles fueron impulsados por capitales extranjeros y promovidos por el Estado liberal argentino. En el siglo xx, al cambiar el modelo de desarrollo, el sistema entró en decadencia y su actual florecimiento ha sido publicitado para disminuir las desigualdades territoriales. Desde entonces, se han impulsado diversas estrategias de planificación a escala nacional y supranacional. Sin embargo, la dinámica de los planes y proyectos está atada al devenir de la economía china, por ser este país el principal socio comercial e inversor de infraestructuras en América Latina. En consecuencia, las políticas regionales quedan nuevamente subordinadas a lógicas exógenas. A partir de un enfoque metodológico cualitativo, el artículo analiza documentos oficiales y se divide en tres partes: una exploración histórica del ferrocarril, un estudio crítico de la planificación territorial denominada neodesarrollista y una revisión de esos procesos a la luz del restablecimiento de políticas neoliberales.
As ferrovias eram movidas pelo capital estrangeiro e promovidas pelo estado liberal argentino. No século xx, quando o modelo de desenvolvimento mudou, o sistema entrou em declínio e seu florescimento atual foi divulgado para reduzir as desigualdades territoriais. Desde então, várias estratégias de planejamento foram promovidas nos níveis nacional e supranacional. No entanto, a dinâmica dos planos e projetos está atrelada ao futuro da economia chinesa, já que este país é o principal parceiro comercial e investidor em infraestrutura da América Latina. Consequentemente, as políticas regionais estão, mais uma vez, subordinadas a lógicas exógenas. Com uma abordagem metodológica qualitativa, o artigo analisa documentos oficiais e está dividido em três partes: uma exploração histórica da ferrovia, um estudo crítico do chamado planejamento territorial neodesenvolvimentista e uma revisão desses processos à luz do restabelecimento das políticas neoliberais.