Given the interest in raising educational paths for the socialization of historical events that have marked the social identity of our actual cultures, this article compiles an analysis of the poem “Hiroshima, mi amor”, the Brazilian poet and essayist Augusto Do Campos in order to develop at least two dimensions, such us: A methodological one, which lets us see the appropriation of the semiotic description, through three levels of intervention, as an effective tool to advance comprehensive readings of high complexity and ambiguity, as in the case of the creative products; and (ii) an ideological one, which includes reflections on the affective nature of the human being and its existence by the way of gender relations. On the assumption that literary texts reflect identificatory aspects of the ways of thinking and behaving, and supported in an inquiry that inserted socio-psychological and anthropological frames, the result of this effort allows us to conclude, on the one hand, the relevance of the semiotic design for the understanding of the cultural textures within a game that joins the poetry and other modern aesthetic experiences and very useful in educational contexts; and, on the other hand, the possibility to advance understandings that show how in the human world the boundaries between life and death, the union and the disunity, remembrance and forgetfulness are porous and communicate each other immediately.Dado el interés en suscitar caminospedagógicos para la socialización de eventos históricos que han marcado laidentidad social de nuestras culturas, este artículo compila un análisis delpoema “Hiroshima, mi amor”, del poeta y ensayista brasileño Augusto do Campos,con el fin de proponer, al menos, dos dimensiones: 1) una metodológica, quedeja ver la apropiación de la descripción semiótica, a través de tres nivelesde intervención, como herramienta eficaz para adelantar lecturas comprensivasde texturas de alta complejidad y ambigüedad, como el caso de los productoscreativos, y 2) una ideológica, que enmarca reflexiones sobre la naturalezaafectiva del ser humano y su devenir a propósito de las relaciones de género. Apartir de la hipótesis de que los textos literarios reflejan aspectosidentitarios de las formas de pensar y actuar, y apoyado en una indagación queinserta marcos sociopsicológicos y antropológicos, el resultado de esteesfuerzo permite concluir, por una parte, la relevancia del diseño semióticopara el entendimiento de las texturas culturales dentro de un juego que une lapoesía y otras experiencias estéticas modernas, de gran utilidad en contextosformativos; por la otra, la posibilidad de adelantar entendimientos que revelencómo en el orbe profundamente humano los límites entre la vida y la muerte, launión y la desunión, el recuerdo y el olvido son porosos y se anuncianentrañablemente.Dado o interesse de criar caminhos pedagógicos que tem marcado a identidade social de nossas culturas atuais, neste artigo compila-se uma análise do poema “Hiroshima, mi amor”, do poeta e ensaísta brasileiro Augusto do Campos, a fim de propor, pelo menos, duas dimensões: 1) uma metodologia, que deixa ver a apropriação da descrição semiótica, através de três níveis de intervenção, como ferramenta eficaz para adiantar leituras compreensivas de texturas de alta complexidade e ambigüidade, que nem no caso dos produtos criativos; e 2) uma ideológica, que emoldura reflexões sob a natureza afetiva do ser humano e o seu devir a proposito das relações de gênero. A partir do pressuposto de que os textos literários refletem aspectos de identidade dos modos de pensar e de agir, e apoiado em um inquérito que insere marcos conceituais sócio psicológicos e antropológicos, o resultado desse esforço pode-se concluir, de uma parte, a relevância do projeto semiótico para a compreensão de texturas culturais dentro de um jogo que une a poesia e outras experiências estéticas modernas, de grande utilidade em contextos de aprendizagem; por outro lado, a possibilidade de adiantar entendimentos que revelam quão profundamente humanos nos limites nos limites entre a vida e a morte, a união e a desunião, a lembrança e o esquecimento são porosos e se anunciam entranhávelmente.