This article aims to examine the interpretation and conceptions about minorities. First, it looks at the experiences of autonomous labor of children and young people of both sexes in the streets and public spaces of the city of Buenos Aires. Secondly, it contrasts such experiences with the readings and interventions of State agents related to institutions of guardianship and patronage. The main intention of the article is to establish connections between the multiple ways of working and earning a living of the sons and daughters of the poor and the patterns of dealing with minority situations by juvenile defenders and within institutional minority networks.Este artículo propone analizar las interpretaciones y concepciones sobre la condición del menor, a partir del encuentro entre las experiencias de trabajo autónomo de los niños y jóvenes, de ambos sexos, desarrolladas en las calles y espacios públicos de la ciudad de Buenos Aires, y las lecturas e intervenciones de los agentes estatales vinculados a instituciones de tutela y patronato. Se trata, entonces, de vincular las múltiples formas de trabajar y de ganarse la vida de los hijos e hijas de los pobres con la composición de trayectorias de minoridad que justificaban la actuación de defensores de menores y de redes asilares.Este artigo se propõe a analisar as interpretações e concepções sobre a condição do menor a partir do encontro entre as experiências de trabalho autônomo de crianças e jovens, de ambos sexos, nas ruas e espaços públicos da cidade de Buenos Aires, e as leituras e intervenções dos agentes estatais vinculados a instituições de tutela e patronato. Trata-se de estabelecer conexões entre as múltiplas formas de trabalhar e de ganhar a vida dos filhos e filhas dos pobres com a conformação de trajetórias de menoridade que justificavam a atuação de defensores de menores e das redes asilares.