The essay analyzes the transitional justice process in Brazil, observing the non-development of the axes of memory and truth, justice, reparation, and non-repetition simultaneously in the country, which result in weaknesses in Brazilian democracy. The impunity and the absence of non-repetition mechanisms are determining factors of the weaknesses pointed out and generate the repetition of serious violations of human rights in Brazil. The text points out the need to implement a transitional process applied to the period from 2019 to 2022, when Brazil experienced a moment of strong repetition by the Bolsonaro government of practices related to the military dictatorship of 1964-1985 against indigenous peoples and various sectors of society.
O ensaio analisa o processo de justiça de transição no Brasil, observando o não desenvolvimento dos eixos da memória e verdade, justiça, reparação e não-repetição de forma simultânea no país, que resultam em fragilidades na democracia brasileira. A impunidade e a ausência de mecanismos de não-repetição são fatores determinantes das fragilidades apontadas e geradores da repetição de graves violações de direitos humanos no Brasil. O texto aponta a necessidade de implementação de um processo transicional aplicado ao período de 2019 a 2022, quando no Brasil vivemos um momento de forte repetição, pelo governo Bolsonaro, de práticas ligadas à ditadura militar de 1964-1985 contra os povos indígenas e diversos setores da sociedade.
El ensayo analiza el proceso de justicia transicional en Brasil, observando la falta de desarrollo de la memoria y de la verdad, justicia, reparación y no repetición simultáneamente en el país, lo que resulta en fragilidades en la democracia brasileña. La impunidad y la ausencia de mecanismos de no repetición son factores determinantes de las fragilidades señaladas y generadores de la repetición de graves violaciones a los derechos humanos en Brasil. El texto señala la necesidad de implementar un proceso de transición aplicado al período de 2019 a 2022, cuando en Brasil se vivió un momento de fuerte repetición por parte del gobierno de Bolsonaro de prácticas vinculadas a la dictadura militar de 1964-1985 contra los pueblos indígenas y diversos sectores de la sociedad.