The appropriation of children was a systematic and generalized practice of the last civic-military dictatorship (1976-1983). This article focuses on the ways in which –personal, family, social– memories operate in the processes of identity restitution. In particular, it seeks to study the intrinsic relationship between memories and identity with the aim of analyzing the elements and discourses that influenced the construction and reconstruction of the memories of the restituted people, with special emphasis on the prevailing socio-political situation at the time of each restitution. Through the use of oral history, the life histories of Tatiana Sfiligoy, Gonzalo and Matías Reggiardo Tolosa and Pablo Javier Gaona Miranda are investigated. Thus, the work is stuctured around the following questions: How did each person (re)construct the memory of their own history from the restitution process? What discourses contributed to memory processes? How did social memory operate in each case? Throughout the article we will explore how new signifiers are incorporated during restitution processes, which imply a reconstruction of memories and, therefore, a transformation of identity
A apropriação de crianças foi uma prática sistemática e generalizada da última ditadura cívico-militar (1976-1983). Este artigo se concentra nas formas como as memórias –pessoais, familiares, sociais– operam nos processos de restituição identitária. Em particular, procura estudar a relação intrínseca entre memória(s) e identidade com o objetivo de analisar os elementos e discursos que influenciaram a construção e reconstrução das memórias dos restituídos, com especial ênfase na situação sociopolítica prevalecente no momento de cada restituição. Por meio da história oral, investigam-se as histórias de vida de Tatiana Sfiligoy, Gonzalo e Matías Reggiardo Tolosa e Pablo Javier Gaona Miranda. Para isso, o trabalho está estruturado em torno das seguintes questões: Comocada pessoa (re)construiu a memória de sua própria história a partir do processo de restituição? Que discursos contribuíram para os processos de memória? Como a memória social operou em cada caso? Ao longo do artigo exploraremos como novos significantes são incorporados durante os processos de restituição, que implicam uma reconstrução de memórias e, portanto, uma transformaçãoda identidade.
La apropiación de niñas y niños constituyó una práctica sistemática y generalizada de la última dictadura cívico-militar (1976-1983), resultando en alrededor de 500 desaparecidos con vida que crecieron desconociendo su verdadera filiación y privados de su derecho a la identidad. El presente artículo se centra en el análisis de tres restituciones llevadas adelante por Abuelas de Plaza de Mayo. A través del uso de la historia oral, se indaga en las historias de vida de las personas restituidas con el fin de examinar los procesos de memoria que emprendieron a partir de la restitución identitaria. Para ello, el trabajo se articula en torno a los siguientes interrogantes: ¿Cómo (re)construyó cada persona la memoria sobre su propia historia a partir del proceso de restitución? ¿Qué elementos y/o discursos contribuyeron en los procesos de memoria? ¿Cómo operó la memoria social y colectiva en cada caso? Para finalizar, se propone una reflexión acerca de la intrínseca relación entre memoria e identidad.