I try to evaluate the trajectories of interpretation about the Cuban Revolution covered by periodicals such as La Nación, El Mercury and O Globo. Starting both from the bibliography that analyzes the reception that these newspapers had about the revolutionary process and the bibliographic production related to Latin America in the 1950s, the objective is to indicate not only the existence of different paths. I also note that the aspects that involved the change of perception about the Revolution, from positive to negative, was not only a result of a reaction as to what was happening on the island and the growing clash with the United States. For a better understanding of this process, it is important to consider issues such as democratic internationalism, anti-Americanism below rio grande and the oscillating U.S. foreign policy in relation to the region in the 1950s, which add to the different internal scenarios of each of these nations. The perspective present here takes into account that the press, more than an instrument in the hands of certain political actors, is characterized by being itself an actor of relevance that uses the resources it has and its symbolic power to assert its political, economic and ideological interests.
Intento evaluar las trayectorias de interpretación sobre la Revolución Cubana cubiertas por publicaciones periódicas como La Nación, El Mercurio y O Globo. Partiendo tanto de la bibliografía que analiza la recepción que estos periódicos tuvieron sobre el proceso revolucionario como la producción bibliográfica relacionada con América Latina en la década de 1950, el objetivo es indicar no sólo la existencia de diferentes caminos. También observo que los aspectos que implicaban el cambio de percepción sobre la Revolución, de positivo a negativo, no sólo fueron el resultado de una reacción en cuanto a lo que estaba sucediendo en la isla y el creciente choque con los Estados Unidos. Para una mejor comprensión de este proceso, es importante considerar cuestiones como el internacionalismo democrático, el antiamericanismo por debajo de rio grande y la política exterior oscilante de Estados Unidos en relación con la región en la década de 1950, que se suman a los diferentes escenarios internos de cada una de estas naciones. La perspectiva aquí presente tiene en cuenta que la prensa, más que un instrumento en manos de ciertos actores políticos, se caracteriza por ser un actor de relevancia que utiliza los recursos que tiene y su poder simbólico para hacer valer sus intereses políticos, económicos e ideológicos.
Procuro avaliar as trajetórias de interpretação sobre a Revolução Cubana percorridas por periódicos como La Nación, El Mercúrio e O Globo. Partindo tanto da bibliografia que analisa a recepção que esses jornais tiveram sobre o processo revolucionário, quanto da produção bibliográfica relativa à América Latina nos anos 1950, o objetivo é indicar não apenas a existência de diferentes percursos. Assinalo ainda que os aspectos que envolveram a mudança de percepção sobre a Revolução, de positiva para negativa, não foi resultado tão somente de uma reação quanto ao que acontecia na ilha e do embate crescente com os Estados Unidos. Para uma melhor compreensão desse processo é importante considerar questões como o internacionalismo democrático, o antiamericanismo abaixo do Rio Grande e a oscilante política externa norte-americana em relação à região nos anos 1950, que se somam aos diferentes cenários internos de cada uma dessas nações. A perspectiva aqui presente leva em consideração que a imprensa, mais do que um instrumento nas mãos de determinados atores políticos, caracteriza-se por ser ela mesma um ator de relevância que se utiliza dos recursos que dispõe e de seu poder simbólico para fazer valer seus interesses políticos, econômicos e ideológicos.