This research aimed to describe and compare resilience and personality in people with dissident identities (ID) and heteronormative cisgender identities (ICH) in an incidental sample from Argentina. Previously, a synthesis of the legal status of dissident identities (ID) in the countries, their epidemiology, the development of sexual orientation and previous studies on personality and resilience was presented. 92 adults (43 ID and 49 ICH) were administered the Resilience Scale (ER), the Eysenck Personality Questionnaire, and a sociodemographic questionnaire that investigated the existence of support groups. The two groups were homogeneous in the sociodemographic data and in the presence of support groups, although in the ICH family members predominated and in the ID, friends. In resilience, lower values ​​were obtained in ID people; the only significant difference was in self-efficacy (Z = -1.979, p <.048, r = .02). In personality, the ID obtained greater neuroticism than the ICH (Z = -3.473, p <.001, r = .04). There was a significant correlation between neuroticism and resilience regardless of each group (r = -.58, p <.0001). Together, the resilience and personality values ​​of the two groups were around the 50th percentiles of general samples from Argentina. These results support the theories that indicate that sexual orientation are not valid indicators of the existence of psychopathological conditions, as determined in 1990, and as a consequence, the DSM-IV and DSM-V modified the previous classifications.Esta investigación tuvo como objetivo describir y comparar la resiliencia y personalidad en personas con identidades disidentes (ID) e  Identidades Cisgénero heteronormativos (ICH) en una muestra incidental de Argentina. Previamente se presentó una síntesis del estado legal de las identidades disidentes (ID) en los países, su epidemiología, el desarrollo de la orientación sexual y estudios previos sobre personalidad y resiliencia.  A 92 adultos (43 de ID y 49 ICH) se les administraron la Escala de Resiliencia (ER), el Cuestionario Personalidad de Eysenck, y un cuestionario sociodemográfico que indagó la existencia de grupos de apoyo. Los dos grupos fueron homogéneos en los datos sociodemográficos y en la presencia de grupos de apoyo, aunque en los ICH predominaron los familiares y en los ID, los amigos. En resiliencia se obtuvieron valores más bajos en las personas de ID; la única diferencia significativa fue en autoeficacia (Z= -1,979, p<,048, r=.02). En personalidad, los ID obtuvieron mayor neuroticismo que los ICH (Z= -3,473, p<.001, r=.04). Hubo una correlación significativa entre neuroticismo y resiliencia con independencia de cada grupo (r= -.58, p<.0001). En conjunto los valores de resiliencia y de personalidad de los dos grupos estuvieron alrededor de los percentiles 50 de muestras generales de Argentina. Estos resultados apoyan las teorías que indican que la orientación sexual no son indicadores válidos de existencia de cuadros psicopatológicos, tal como lo determinó la OMS en 1990, y como consecuencia, el DSM-IV y DSM-V modificaron las clasificaciones previas.Esta pesquisa teve como objetivo descrever e comparar resiliência e personalidade em pessoas com Identidades Dissidentes (DI) e Identidades Heteronormativas Cisgênero (ICH) em uma amostra incidental da Argentina. Anteriormente, foi apresentada uma síntese do status jurídico das identidades dissidentes (DI) nos países, sua epidemiologia, o desenvolvimento da orientação sexual e estudos anteriores sobre personalidade e resiliência. 92 adultos (43 ID e 49 ICH) receberam a Escala de Resiliência (ER), o Questionário de Personalidade Eysenck (EPQ) e um questionário sociodemográfico que investigou a existência de grupos de apoio. Os dois grupos foram homogêneos nos dados sociodemográficos e na presença de grupos de apoio, embora os familiares tenham predominado nos IHCs e amigos nos IDs. Em resiliência, valores mais baixos foram obtidos em pessoas de ID; a única diferença significativa foi na autoeficácia (Z= -1,979, p<0,048, r=0,02). Na personalidade, o DI obteve maior neuroticismo do que o ICH (Z= -3,473, p<0,001, r=0,04). Houve correlação significativa entre neuroticismo e resiliência total independentemente de cada grupo (r= -.58, p<.0001). Juntos, os valores de resiliência e personalidade dos dois grupos ficaram em torno dos valores médios das amostras gerais da Argentina. Esses resultados corroboram as teorias que indicam que as identidades de gênero não são indicadores válidos da existência de condições psicopatológicas, conforme determinado pela OMS em 1990, o DSM-4 e o DSM-5 que eliminou o DI como patologias