Este artículo examina el papel del presidente guatemalteco Juan José Arévalo (1945-1951) en la guerra civil costarricense de 1948. Para ello, profundiza en sus intereses y concepciones geopolíticas, sus socios multinacionales, el apoyo militar a los rebeldes y los orígenes y repercusiones regionales de la victoria del rebelde costarricense José Figueres. Centrarse en las acciones de Arévalo ayuda a entender las complejas implicaciones regionales y globales del conflicto, entrelazándolas con las raíces a largo plazo de lo que se ha llamado la Guerra Fría centroamericana. El artículo propone que la guerra fue una combinación de la presencia documentada de fragmentos de la agenda global estadounidense de la Guerra Fría y la culminación de una serie de tensiones regionales características de la Guerra Fría centroamericana. Utilizando principalmente nuevas cartas personales de Arévalo, complementadas con documentos diplomáticos mexicanos y británicos, además de otros archivos menores, este artículo se enmarca en una metodología historiográfica que privilegia una mirada a las interacciones entre los países de América Latina y las trayectorias regionales de largo plazo para entender la Guerra Fría latinoamericana.
This article examines the role of Guatemalan president Juan José Arévalo (1945-1951) in the Costa Rican civil war in 1948. It does so by delving into his geopolitical interests and conceptions, his multinational associates, the military support to the rebels, and the regional origins and repercussions of the victory of Costa Rican rebel José Figueres. A focus on Arevalo’s actions helps understand the complex regional and global implications of the conflict, intertwining them with the long-term roots of what has been called the Central American Cold War. The article proposes that the war was a combination of the documented presence of fragments of the U.S. global Cold War agenda and the culmination of a series of regional tensions characteristic of the Central American Cold War. Using mainly new personal letters from Arévalo, complemented by Mexican and British diplomatic documents, along with other minor archives, this article is framed within a historiographical methodology that favors the interactions between Latin American countries and the long-term regional trajectories to understand the Latin American Cold War.
Este artigo analisa o papel do presidente da Guatemala, Juan José Arévalo (1945-1951), na guerra civil costarriquenha de 1948. Ao fazer isso, aprofunda seus interesses e concepções geopolíticas, seus sócios multinacionais, o apoio militar aos rebeldes, e as origens e repercussões regionais da vitória do rebelde costarriquenho José Figueres. O enfoque nas ações de Arévalo ajuda a compreender as complexas implicações regionais e globais do conflito, entrelaçando-as com as raízes de longo prazo do que foi chamado de Guerra Fria Centro-Americana. O artigo propõe que a guerra foi uma combinação da presença documentada de fragmentos da agenda global da Guerra Fria dos Estados Unidos e o culminar de uma série de tensões regionais características da Guerra Fria centro-americana. Usando principalmente novas cartas pessoais de Arévalo, complementadas por documentos diplomáticos mexicanos e britânicos e outros arquivos menores, este artigo é enquadrado por uma metodologia historiográfica que privilegia um olhar sobre as interações entre países latino-americanos e trajetórias regionais de longo prazo, a fim de compreender a Guerra Fria latino-americana.