This article presents a first approach to the analysis of the relationship between public policies and conflicts over water for human consumption in three communities belonging to two indigenous territories in the province of Puntarenas: the Alto Conte community in the Ngäbe Conteburica indigenous territory and the communities of Ujarrás and Guanacaste, in the indigenous territory Cabécar, Ujarrás. Based on the previous information, the work also shows the different forms of social water management present in indigenous communities in the absence of piped water system supply, as well as the internal contradictions and the ecological distribution of water in the territories that are being studied, which in turn become health risks and quality of life.El artículo presenta una primera aproximación al análisis de la relación entre políticas públicas y conflictividades en torno al agua para consumo humano en tres comunidades pertenecientes a dos territorios indígenas de la provincia de Puntarenas: la comunidad de Alto Conte en el territorio indígena ngäbe Conteburica y las comunidades de Ujarrás y Guanacaste, en el territorio indígena cabécar Ujarrás. A partir de lo anterior, el trabajo también evidencia las diferentes formas de gestión social del agua presentes en las comunidades indígenas ante la ausencia de suministro de agua por cañería, así como las contradicciones internas y de distribución ecológica a las que son sometidos los territorios en estudio, lo cual, a su vez, se convierte en riesgos sanitarios y de calidad de vida.O artigo apresenta uma primeira abordagem para a análise da relação entre políticas públicas e as conflitividades em torno da água para consumo humano em três comunidades pertencentes aos territórios indígenas da província de Puntarenas: a comunidade Alto Conte no território indígena Ngäbe Conteburica e as comunidades de Ujarrás e Guanacaste, no territorio Indígena Ujarrás. Partindo do ponto anterior, o trabalho também destaca as diferentes formas de gestão social da água presentes nas comunidades indígenas devido à falta de abastecimento de água encanada, bem como as contradições internas e a distribuição ecológica a que estão submetidos os territórios estudados, que por sua vez se transformam em riscos à saúde e à qualidade de vida.