El texto presenta la discusión teórica hacia la noción del aula de ingreso como lugar curricular y el valor de la comunicación no verbal docente en las interacciones comunicacionales de los inicios de la formación. Refiere, así, a la construcción de un espacio discursivo, didáctico-pedagógico y físico-temporal singular para la promoción de interacciones comunicacionales hacia la permanencia y persistencia estudiantil en el inicio de la formación universitaria. Esta mirada cobra especial interés en modelos universitarios de libre acceso y gratuidad en los que la expansión de la matrícula deviene una situación de profunda relevancia en el derecho a lo educativo. El análisis documental realizado consolida el aula de ingreso como lugar curricular y comunicacional único de cada disciplina en particular y del campo de la educación superior en general. Las docencias de ingreso pueden poner a disposición y modelar experiencias que afectan la persistencia estudiantil en los primeros tiempos de hospedaje institucional. Entre esos haceres, las interacciones comunicacionales no verbales constituyen el 93 % de la comunicación. Su valor didáctico interacional promueve climas de aula que facilitan el aprendizaje acorde con los estilos comunicacionales. Los hallazgos profundizan desde el campo de lo curricular y desde las teorías de la comunicación, el valor de la comunicación no verbal (CNV) en el discurso docente de los inicios de la formación universitaria. Proponen comprender y profundizar sus particularidades en las posiciones pedagógicas comunicacionales hacia la conciencia de un hacer diferenciado en los inicios como proceso subjetivo estudiantil y el ingreso como lugar curricular de enseñanza.The text presents the theoretical discussion towards the notion of the entrance classroom as a curricular place and the value of non-verbal teacher communication in communicational interactions at the beginning of training. It thus refers to the construction of a singular discursive, didactic-pedagogical and physical-temporal space for the promotion of communicational interactions towards student permanence and persistence at the beginning of university education. This view is of special interest in university models of free access and gratuity in which the expansion of enrollment becomes a situation of profound relevance in the right to education. The documentary analysis carried out consolidates the entrance classroom as a unique curricular and communicational place for each discipline in particular and for the field of Higher Education in general. Entrance teaching can make available and model experiences that affect student persistence in the early days of institutional accommodation. Among those doings, non-verbal communicational interactions make up 93% of communication. Its interactive didactic value promotes classroom climates that facilitate learning according to communication styles. The findings deepen, from the field of the curriculum and from communication theories, the value of non-verbal communication (NVC) in the teaching discourse at the beginning of university education. They propose to understand and deepen their particularities in the communicational pedagogical positions towards the awareness of a differentiated doing in the initiating period as a subjective student process and admission as a curricular place of teaching.O texto apresenta a discussão teórica sobre a noção de sala de aula de entrada como lugar curricular e o valor da comunicação não verbal do professor nas interações comunicacionais no início da formação. Refere-se, assim, à construção de um espaço discursivo, didático-pedagógico e físico-temporal singular para a promoção de interações comunicacionais para a permanência e persistência do aluno no início da formação universitária. Essa visão é de especial interesse nos modelos universitários de acesso gratuito e gratuidade em que a ampliação das matrículas torna-se uma situação de profunda relevância no direito à educação. A análise documental realizada consolida a sala de entrada como um lugar curricular e comunicacional único para cada disciplina em particular e para o campo do Ensino Superior em geral. O ensino de entrada pode disponibilizar e modelar experiências que afetam a persistência do aluno nos primeiros dias de acomodação institucional. Entre essas ações, as interações comunicacionais não verbais representam 93% da comunicação. Seu valor didático internacional promove climas de sala de aula que facilitam o aprendizado de acordo com os estilos de comunicação. Os achados aprofundam, a partir do campo do currículo e das teorias da comunicação, o valor da comunicação não verbal (CNV) no discurso docente do início da formação universitária. Propõem-se a compreender e aprofundar suas particularidades nos posicionamentos pedagógicos comunicacionais em direção à consciência de uma ação diferenciada no início como processo subjetivo do aluno e ingresso como lugar curricular de ensino.