In Peruvian territory there is a notion of the existence of different cultures, but not in its entirety. In this way, the search for knowledge is not limited to cultural patterns typical of the current regulations of a State or abstract theories. Thereby, the perspective is developed from three realities: urban, rural and uncontacted sectors; with the aim of deepening the need to consider multiculturalism as a starting point in intercultural crimes, for the sake of cultural heterogeneity and social realism. Thus, the normative application of a dominant sector on the interests of minorities -rural and uncontacted sector- presents conceptual and practical limitations in the Peruvian domestic reality. In this line, a holistic and coherent vision is proposed to practical assumptions from the hand of two sciences: anthropology and law; in order to emphasize the existence of a culturally independent society as an autonomous entity as result of customary law and learning, as a synonym of culture and necessity in the face of the existence of legal loopholes that intend to impose a restrictive model of rights, relegating respect for the right to dignity, principle of territoriality, autonomy, predictability and identity
En el territorio peruano se tiene noción de la existencia de diferentes culturas, pero no en su totalidad. De esta forma, la búsqueda de conocimiento no se limita a patrones culturales propios de la normativa vigente de un Estado o teorías abstractas. Por ello, se desarolla la perspectiva desde tres realidades: sector urbano, rural y no contactado; con el objetivo de profundizar la necesidad de considerar la pluriculturalidad como punto de partida en los delitos interculturales, en aras de la heterogeneidad cultural y realismo social. Siendo así, la aplicación normativa de un sector dominante sobre los intereses de las minorías -sector rural y no contactado- presenta limitaciones conceptuales y prácticas en la realidad doméstica peruana. En esa línea, se propone una visión holística y coherente a supuestos prácticos de la mano de dos ciencias: antropología y el derecho; a efecto de hacer hincapié en la existencia de una sociedad culturalmente independiente como un ente autónomo trabajado de la mano del derecho consuetudinario y el aprendizaje, como sinónimo de cultura y necesidad ante la existencia de vacíos legales que pretenden imponer un modelo restrictivo de derechos, relegando el respeto al derecho a la dignidad, principio de territorialidad, autonomía, previsibilidad e identidad
No território peruano se tem noção da existência de diferentes culturas, mas não em sua totalidade. Nesse sentido, a busca de conhecimento não se limita a padrões culturais próprios da normativa vigente de um Estado ou teorias abstratas. Ela desenvolve-se a partirde três realidades: setor urbano, rural e o não contactado; com o objetivo de aprofundar a necessidade de considerar a pluriculturalidade como ponto de partida nos delitos interculturais, no interesse da heterogeneidade cultural e do realismo social. Sendo assim, a aplicação normativa de um setor dominante sobre os interesses das minorias -setor rural e não contatado- apresenta limitações conceituais e práticas na realidade doméstica peruana. Nesta linha, propõe-se uma visão holística e coerente a pressupostos práticos da mão de duas ciências: antropologia e direito; a fim de salientar a existência de uma sociedade culturalmente independente enquanto entidade autônoma que trabalha lado a lado com o direito consuetudinário e a aprendizagem, como sinônimo de cultura e necessidade perante a existência de vazios legais que pretendem impor um modelo restritivo de direitos, relegando o respeito pelo direito à dignidade, princípio de territorialidade, autonomia, previsibilidade e identidade.