En 1985 se elaboraron textos denominados guías sexuales, cuyo fin era brindar un material de apoyo para el desarrollo de las lecciones de afectividad y sexualidad en las escuelas secundarias de Costa Rica. Desde entonces, una fuerte oposición a un material nuevo, más científico e inclusivo despertó una polémica de años entre grupos conservadores y religiosos y la necesidad de brindar un programa de formación a las juventudes que fuera más real. Este artículo plantea que los programas de educación para la sexualidad han sido objeto constante de críticas y discusiones de origen ideológico, que han llevado a la educación media costarricense a convertirse en un espacio de disputa; donde la representación adultocentrista ha atravesado el discurso sobre exualidad/sexualidades y ha dejado de lado la opinión del sector más importante: el estudiantado adolescente.
In 1985, so-called sexual guides texts were developed to provide support material for the development of lessons on affectivity and sexuality in Costa Rican high schools. Since then, fierce opposition to a new, more scientific and inclusive material sparked a years-long controversy between conservative and religious groups and the need to provide a more realistic education for youth. This article argues that the sex education programs have been the subject of constant criticism and discussions of ideological origin, which has led Costa Rican secondary education to become a space of dispute; where the adult-centered representation has crossed the discourse on sexuality/sexualities and has left aside the opinion of the most important segment: the teenage student
Em 1985, foram desenvolvidos textos chamados guias sexuais para fornecer material de apoio ao desenvolvimento de lições sobre afectividade e sexualidade nas escolas secundárias da Costa Rica. Desde então, uma forte oposição a material novo, mais científico e inclusivo provocou uma controvérsia de anos entre grupos conservadores e religiosos e a necessidade de proporcionar um programa de formação mais realista para a juventude. Este artigo argumenta que os programas de educação sexual têm sido objecto constante de críticas e discussões de origem ideológica, o que levou o ensino secundário costarriquenho a tornar-se um espaço de disputa; onde a representação centrada nos adultos cruzou o discurso sobre sexualidade/ sexualidades e deixou de lado a opinião do sector mais importante: os estudantes adolescentes.