We propose to analyze in this article several plots of the Comunidad Ticas del Pueblo Nación Comechingón, in defense of the territory of Cochatalasacate -Department of Punilla, Córdoba, Argentina-, against extractivism. This analysis has its origins in the dialogues of knowledge built in the heat of volunteer work in the territory and the experience of struggle shared between the Tica community and the La Jarilla collective (Participatory action research team of which we are a part). Based on the voices of those who make up the Ticas community, intertwining other fundamental academic works, we will address indigenous, territorial, and socio-environmental issues from the perspective of Political Ecology of the South and decolonial perspectives. For this, we present a series of questions associated with the conflict and the strategies that the Ticas community has deployed for its resistance and territorial re-existence. In the first place, we ask ourselves how the silencing of the indigenous struggle in Córdoba was established historically and how this process particularly affected the Ticas community. Sequentially, the gaze will point to the resistance and re-existence strategies generated by the Ticas community to defend life protect the native forest and claim ancestral territories.En este artículo nos proponemos analizar diversas tramas de la Comunidad Ticas del Pueblo Nación Comechingón, en la defensa del territorio de Cochatalasacate - Dpto. Punilla, Córdoba, Argentina-, frente al extractivismo. Este análisis tiene sus orígenes en los diálogos de saberes construidos al calor del trabajo voluntario en el territorio y a la experiencia de lucha compartida entre la comunidad Tica y el colectivo La Jarilla (equipo de Investigación Acción Participativa del cuál formamos parte). A partir de las voces de quienes conforman la comunidad de Ticas, entrelazando otros trabajos académicos fundamentales, abordaremos la problemática indígena, territorial y socioambiental en clave de Ecología Política del Sur y perspectivas decoloniales. Para ello, presentamos una serie de interrogantes asociados al conflicto y a las estrategias que ha desplegado la comunidad Ticas para su resistencia y re-existencia territorial. En primer lugar, nos preguntamos cómo se instauró históricamente el silenciamiento de la lucha indígena en Córdoba y cómo ese proceso afectó particularmente a la comunidad Ticas. Secuencialmente, la mirada apuntará hacía cuáles fueron las estrategias de resistencias y re-existencias que generó la comunidad Ticas para defender la vida, resguardar el bosque nativo y reivindicar los territorios ancestrales.Neste artigo, propomos analisar as várias parcelas da comunidade Tica da Nação Comechingón na defesa do território de Cochatalasacate - Departamento de Punilla, Córdoba, Argentina - face ao extrativismo. Esta análise tem as suas origens nos diálogos de conhecimento construídos no calor do trabalho voluntário no território e na experiência de luta partilhada entre a comunidade Tica e o colectivo La Jarilla (uma equipa de Investigação da Acção Participativa da qual fazemos parte). Com base nas vozes dos que compõem a comunidade Ticas, interligadas com outros trabalhos académicos fundamentais, abordaremos as questões indígenas, territoriais e sócio-ambientais a partir da perspectiva da Ecologia Política do Sul e das perspectivas descoloniais. Para o efeito, apresentamos uma série de questões associadas ao conflito e às estratégias que a comunidade Ticas tem utilizado para a sua resistência e reexistência territorial.Em primeiro lugar, perguntamos como foi historicamente estabelecido o silenciamento da luta indígena em Córdova e como este processo afectou particularmente a comunidade Ticas. Sequencialmente, analisaremos as estratégias de resistência e reexistência que a comunidade Ticas gerou para defender a vida, proteger a floresta nativa e recuperar os seus territórios ancestrais.