After putting the strife of the mapuche-tewelche people into its historical context since the return to democracy, this article identifies how processes of land retrieval stage different dimensions of the disagreement, and have modified in time vocabularies and grammars of dispute. Through the analysis of different ways of performing the right to recover / return / safeguard / control the territory, we seek to understand two things. First,  the ways in which these practices have prompted transformations in the political arena, while they have been themselves modified by changes in state policies. Second,  the ways in which different cases frame themselves into regimes of historicity that account for and make public different dimensions of mapuche-tewelche own senses of belonging and  becoming. The study is based upon an extended ethnographic fieldwork that has allowed us to register how mapuche-people themselves have produced critical knowledge about changing contexts and transformed their practices accordingly. Resorting to our fieldwork experiences, we trace how practices of land retrieval have acquired a changing dynamics because of their being in permanent dialogue with transformations in their surroundings.En el marco de una historización de las luchas del Pueblo Mapuche-Tewelche desde el retorno a la democracia, este artículo identifica cómo distintos procesos de recuperación de tierras fueron, por un lado, escenificando diferentes dimensiones del desacuerdo y han ido, por el otro, modificando los vocabularios y gramáticas de la disputa. Así, la identificación de distintas maneras de fundamentar el derecho a recuperar/retornar/resguardar/controlar el territorio busca advertir tanto  los modos en que esas prácticas han ido modificando los campos de interlocución con el estado y los privados  --siendo a su vez modificadas por transformaciones en esos campos--, como la manera en que su fundamentación (se) enmarca distintos regímenes de historicidad que dan cuenta de sentidos propios de devenir. El análisis surge de un trabajo de campo etnográfico prolongado de las autoras que les ha permitido registrar los modos en que participantes y allegados han ido produciendo conocimientos críticos sobre diversos contextos y transformado sus prácticas en consecuencia, lo cual permite a su vez rastrear cómo cada recuperación va adquiriendo dinámicas cambiantes en permanente diálogo con distintas transformaciones en sus entornos.No âmbito de uma historicização das lutas do povo Mapuche-Tewelche desde o regresso à democracia, este artigo identifica como diferentes processos de recuperação de terras encenaram, por um lado, diferentes dimensões do desacordo e, por outro lado, modificaram o vocabulário e a gramática da disputa. Assim, a identificação de diferentes formas de basear o direito de recuperar/retornar/virar/controlar o território procura alertar tanto as formas como estas práticas têm vindo a modificar os campos de diálogo com o Estado e os privados - sendo por sua vez modificadas por transformações nesses campos -, como a forma como a sua base (é) enquadrou diferentes regimes de historicidade que dão conta dos próprios significados de se tornar. A análise resulta do trabalho de campo etnográfico prolongado dos autores, o que lhes permitiu registar as formas como os participantes e os seus próximos têm vindo a produzir conhecimentos críticos sobre diversos contextos e a transformar as suas práticas em conformidade, o que, por sua vez, lhes permite acompanhar a forma como cada recuperação está a adquirir dinâmicas de mudança em permanente diálogo com as diferentes transformações nos seus ambientes.