In this article I outline some theoretical and critical considerations of Latin America queer theory from an anti-colonial and critical perspective on the geopolitics of knowledge. I examine the concept of the archive as a theoretical and methodological tool for connecting the theory with the production of memory, questioning a certain colonialization of the term “queer”. Gloria Anzaldúa informs my methodological approach in imagining a queer space-time that connects the various strands of colonial epistemology. I also incorporate t intersectional and anti-colonial ideas from different contexts of knowledge production. The article concludes with a proposal to relocate queerness as part of a broader debate about community boundaries and imagination.
Neste artigo esboçam-se algumas considerações teórico-críticas da teoria queer para a América Latina, a partir de uma perspectiva anticolonial e crítica da geopolítica do conhecimento. Trabalha-se com o conceito de arquivo como ferramenta teórica e metodológica que permite articular a teoria com a produção da memória, questionando uma certa colonialidade em torno do termo queer. Metodologicamente, orienta-se pelo pensamento de Gloria Anzaldúa para imaginar um espaço-tempo queer que atravessa as fraturas da epistemologia colonial. Além disso, incorporam-se as contribuições do pensamento interseccional e anticolonial de diferentes contextos de produção do conhecimento. Conclui-se com a proposta de ressituar o queer em um debate mais amplo sobre fronteiras e imaginação de comunidades.
Neste artigo esboçam-se algumas considerações teórico-críticas da teoria queer para a América Latina, a partir de uma perspectiva anticolonial e crítica da geopolítica do conhecimento. Trabalha-se com o conceito de arquivo como ferramenta teórica e metodológica que permite articular a teoria com a produção da memória, questionando uma certa colonialidade em torno do termo queer. Metodologicamente, orienta-se pelo pensamento de Gloria Anzaldúa para imaginar um espaço-tempo queer que atravessa as fraturas da epistemologia colonial. Além disso, incorporam-se as contribuições do pensamento interseccional e anticolonial de diferentes contextos de produção do conhecimento. Conclui-se com a proposta de ressituar o queer em um debate mais amplo sobre fronteiras e imaginação de comunidades.