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REVISITANDO A IDENTIDADE NACIONAL: RAÇA, GEOGRAFIA E TERRITÓRIOS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

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dc.creator dos Santos Vieira, Paulo Alberto
dc.creator Martins Medeiros, Priscila
dc.date 2017-10-01
dc.date.accessioned 2023-03-16T18:07:09Z
dc.date.available 2023-03-16T18:07:09Z
dc.identifier https://revistas.unc.edu.ar/index.php/contra-relatos/article/view/18059
dc.identifier.uri https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/189492
dc.description As dimensões territoriais sempre foram densos componentes para os debates no âmbito da geografia e das ciências sociais. Em determinadas abordagens, como as do determinismo geográfico, relevo, clima e temperatura eram apresentadas como as de maior importância para o debate geográfico influenciando o pensamento social. De outro lado, um movimento de renovação teoria e metodológica ocorrida na geografia já a partir de fins do século XIX trouxe para o campo das reflexões críticas outras abordagens com as quais se pôde redimensionar a temática do território, engendrando possibilidades de superar as noções, largamente utilizadas até então, físicas associadas ao emblema território. Este redimensionamento possibilita, por exemplo, que no Brasil contemporâneo os debates que retomam o tema da identidade nacional também possam mobilizar categorias geográficas sob novas orientações. Neste Brasil contemporâneo, a geografia e o território são centrais para se problematizar, por exemplo, a questão da identidade nacional. Se em fins do século XIX e início do século XX, por exemplo, este território não daria suporte ao surgimento de uma nação, nota–se que por quase todo o século XX este mesmo território é imaginado como contínuo e homogêneo. Esta síntese permitiu a construção (no interior das relações sociais, da ideologia, da cultura e das condições materiais) de crenças baseadas na inexistência de assimetrias raciais no interior da nação, balizada pela dimensão do território nacional. Este raciocínio estava na base de uma síntese cultural que, reconhecendo sua miscigenação, afirmava não haver desigualdades baseadas na raça diferentemente de outras sociedades e territórios constituídos diasporicamente. Neste sentido, a experiência da diáspora negra no Brasil tem permitido por um lado, a reconstituição das dimensões físicas do território, como é o caso das comunidades negras remanescentes de quilombolas; e, por outro, o aprofundamento de questões em torno da identidade nacional. Este trabalho tem por objetivo demonstrar que no Brasil contemporâneo, há um amplo conjunto de reflexões críticas capazes de interrogar a clássica forma de organização do Estado Nacional (um povo, um território e uma nação) e que contribuem para reflexões em torno da diáspora negra nas Américas (em especial no Brasil) problematizadoras da homogênea identidade nacional. Estas críticas como, por exemplo, a experiência diaspórica nas Américas e no Brasil, tendem a redefinir noções de pertenças territoriais, bem como permitem a lançar a hipótese da elaboração de “novos” contornos explicativos para as identidades nacionais. es-ES
dc.format application/pdf
dc.language spa
dc.publisher Centro de Estudios Avanzados es-ES
dc.relation https://revistas.unc.edu.ar/index.php/contra-relatos/article/view/18059/17955
dc.rights Derechos de autor 2017 Paulo Alberto dos Santos Vieira, Priscila Martins Medeiros es-ES
dc.rights https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 es-ES
dc.source CONTRA | RELATOS desde el Sur; Núm. 15 (2017); 17-36 es-ES
dc.source 2525-2011
dc.source 1669-953X
dc.title REVISITANDO A IDENTIDADE NACIONAL: RAÇA, GEOGRAFIA E TERRITÓRIOS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO es-ES
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type Artículo revisado por pares es-ES


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