Evolution of the world geopolitical system follows organismic developmental principles. The system is complex. It is characterized by a flexibly hierarchical, specialized and integrated spatial structure. Global imbalance is a function of changes among and between geostrategic realms and their geopolitical regions. The imbalance especially reflects differences in entropic levels of major national states, particularly first- and second order powers. As power becomes more diffused across the evolving world system, the system is better equipped to cope with the shock of change. The evolution of the system depends upon such change. An evolving system is reflected in the multiplication of its parts. The system becomes more integrated as these parts become more specialized. A novel example of specialization is the Gateway region. Eastern Europe is emerging as the Gateway that will link the Maritime and Continental Geostrategic realms. Ultimately the Middle Eastern Shatterbelt may also acquire Gateway status. In addition, in the coming decades, nearly thirty Gateway states are likely to emerge. These are small exchange states with qualified sovereignty that will spin off from existing national entities to help link the world system. Such gateways serve the dynamic system as structures of accommodation. American foreign policy needs to adapt to current geopolitical realities. The global system is increasingly becoming a seamless web whose salient characteristic is dynamic equilibrium, not rigidly imposed order. United States leadership cannot impose a Pax Americana on the global system. It can, however, further its development through a carefully constructed series of policy moves that will strengthen global interdependence through partnerships of interest.
La evolución del sistema geopolítico mundial se atiene a principios evolutivos orgánicos. El sistema es complejo. Se caracteriza por una estructura espacial jerárquica flexible, especializada e integrada. El desequilibrio global está condicionado por los cambios entre los dominios estraté-gicos y sus regiones geopolíticas. El desequilibrio refleja sobre todo las diferencias en niveles de entropía de los principales Estados nacionales, particularmente las potencias de primer y segundo orden. A medida que el poder se extiende más por el cambiante sistema mundial, el sistema está mejor preparado para hacer frente al impacto del cambio. Un sistema cambiante se refleja en la multiplicación de sus partes. El sistema adquiere mayor integración cuando estas partes se especializan más. Un ejemplo novedoso de especialización es la región “portal” (Gate-way). Europa Oriental está surgiendo como el portal que conectará los “dominios geoestratégi-cos” (Geostrategic realms) marítimos y continentales. Finalmente, el “cinturón de quiebra” (Shatterbelt) de Oriente Medio puede asimismo adquirir el estatus de portal. Además, en las próximas décadas, es probable que surjan casi treinta Estados portal. Se trata de Estados peque-ños, de intercambio, con soberanía cualificada, que se escindirán de las entidades nacionales existentes para contribuir a conectar el sistema mundial. Dichos portales sirven al sistema diná-mico como estructuras de acomodación. La política exterior estadounidense precisa adaptarse a las realidades geopolíticas actuales. El sistema global se está convirtiendo cada vez más en una red fluida cuya característica fundamental es el equilibrio dinámico, no un orden impuesto de forma rígida. El liderazgo de Estados Unidos no puede imponer una Pax Americana al sistema global. No obstante, puede impulsar su desarrollo con una serie de estrategias políticas minucio-samente diseñadas que fortalecerán la interdependencia global con asociaciones de intereses
A evolução do sistema geopolítico global segue princípios evolutivos orgânicos. O sistema é complexo. Caracteriza-se por uma estrutura espacial hierárquica flexível, especializada e integrada. O desequilíbrio global é condicionado pelas mudanças entre os domínios estratégicos e suas regiões geopolíticas. O desequilíbrio reflete principalmente as diferenças nos níveis de entropia dos principais Estados-nação, particularmente as potências de primeira e segunda ordem. À medida que o poder se espalha pelo sistema mundial em mudança, o sistema é mais capaz de lidar com o impacto da mudança. Um sistema em mudança se reflete na multiplicação de suas partes. O sistema se torna mais integrado quando essas partes se tornam mais especializadas. Um novo exemplo de especialização é a região “portal” (Gateway). A Europa Oriental está emergindo como a porta de entrada que conectará os “domínios geoestratégicos” (Geostrategical realms) marítimos e continentais. Finalmente, o “cinturão de fragmentação” (Shatterbelt) do Oriente Médio também pode adquirir o status de portal. Além disso, nas próximas décadas, é provável que surjam cerca de trinta Estados portais. São pequenos Estados, de troca, com soberania qualificada, que se desvincularão das entidades nacionais existentes para ajudar a conectar o sistema mundial. Esses portais servem ao sistema dinâmico como estruturas de acomodação. A política externa dos EUA precisa se adaptar às realidades geopolíticas atuais. O sistema global está se tornando cada vez mais uma rede fluida cuja característica fundamental é o equilíbrio dinâmico, e não uma ordem rigidamente imposta. A liderança dos EUA não pode impor uma Pax Americana ao sistema global. Ela pode, entretanto, impulsionar seu desenvolvimento com uma série de estratégias políticas cuidadosamente desenhadas que fortalecerão a interdependência global com parcerias baseadas em interesses.