From a decolonial perspective, this article examines the geopolitical framework that affects currently the management of natural resources in the peasant indigenous communities of nahuas and popolucas in the Sierra of Santa Marta (Veracruz, Mexico). The context is characterized by the emergence of different experiences defined by the integral, sustainable and intercultural management of natural resources. The article is based on a qualitative methodology of research and an epistemology that distances itself from developmental models ―hegemonic in the aftermath of the Second World War―, and thus linked to noncapitalist economic forms. These incipient projects take the shape of alternative socio-political practices in the struggles and resistances of the communities that fight for the improvement of the integral sustainability (ecological, economic and social) of the indigenous peoples of Mesoamerica. This stands in stark contrast to decades of resounding failures resultant from developmentalist-like programs, defined by their assistancerelated and paternalistic focus.
En este artículo se presenta desde un enfoque de(s)colonial el actual marco geopolítico de la gestión de los recursos naturales en las comunidades indígenas campesinas de nahuas y popolucas en la Sierra de Santa Marta en Veracruz (México). Este contexto se caracteriza por la emergencia de diversas experiencias integrales, sustentables e interculturales de manejo de recursos naturales. Estos incipientes proyectos, a partir de la implementación de una metodología de investigación cualitativa, de su correlación epistemológica con los modelos alternativos al desarrollo, surgido como una fuerza hegemónica en la posguerra mundial, y de su vinculación con otras formas económicas no capitalistas, se revelan como prácticas socioespaciales alternativas en las luchas y resistencias indígenas por mejorar la sustentabilidad integral (ecológica, económica y social) de los pueblos originarios de Mesoamérica, en oposición a décadas de marcados fracasos de los programas impuestos desde el modelo desarrollista, de tipo asistencialista y paternalista.
Neste artigo é apresentado a partir de uma abordagem descolonial o contexto geopolítico atual da gestão dos recursos naturais em comunidades indígenas e camponesas Nahuas e Popolucas da Serra de Santa Marta em Veracruz (México). Esse contexto é caracterizado pelo surgimento de várias experiências integradas, sustentáveis e interculturais de gestão dos recursos naturais. Estes projetos emergentes, a partir da implementação de uma metodologia de pesquisa qualitativa, sua correlação epistemológica com modelos alternativos ao desenvolvimento emergiu como uma força hegemônica após a Segunda Guerra Mundial, e sua relação com outras formas de relações econômicas não capitalistas, revelam-se como práticas sócio-espaciais alternativas em as lutas e resistências indígenas para melhorar a sustentabilidade global (ecológica, económica e social) dos povos originários da Mesoamérica, ao contrário de décadas de fracassos marcantes de programas impostos a partir do modelo de desenvolvimento de tipo assistencialista e paternalista.