Repositorio Dspace

Questioning the right to privacy and data protection in light of biometric surveillance

Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creator Battaglin Loureiro, Maria Fernanda
dc.creator Vieira Carneiro, João Víctor
dc.date 2020-09-09
dc.date.accessioned 2023-03-15T20:34:22Z
dc.date.available 2023-03-15T20:34:22Z
dc.identifier https://revistas.ucm.es/index.php/TEKN/article/view/69479
dc.identifier 10.5209/tekn.69479
dc.identifier.uri https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/181131
dc.description One of the elements of technological acceleration in digital capitalism is the emphasis on data collection – in particular, personal data – as raw material for the operation of computational algorithms. In the midst of this phenomenon, there is a growing collection of information regarding human-body characteristics, gathered by biometric technologies, such as facial recognition. In this context, this article seeks to analyze the phenomenon of the digitalization of the human body, using the theoretical framework of surveillance studies and biopolitics. There is a noticeable objectification of the body by biometric technologies, as a phenomenon that serves the interests of the State, such as public security, as well as the logic of the market for the commodification of personal information. With this theoretical path, a brief analysis of two judicial cases involving the São Paulo subway is carried out, which consisted of the intrusive use of facial recognition of its users for advertising and public security purposes. The examination of these cases makes it possible to demonstrate the need for legal instruments to protect personal data, as well as the limits of a purely legal protection based on privacy. en-US
dc.description Uno de los elementos de la aceleración tecnológica del capitalismo digital es el énfasis en la recopilación de datos, en particular los datos personales, como materia prima para el funcionamiento de algoritmos computacionales. Entre los datos personales, hay una creciente colección de información sobre las características del cuerpo humano, utilizando tecnologías biométricas como el reconocimiento facial. En este contexto, este artículo busca analizar el fenómeno de la digitalización del cuerpo humano, a través del marco teórico de los estudios de vigilancia y de la biopolítica. Se nota una objetivación del cuerpo mediante tecnologías biométricas, un fenómeno que sirve a los intereses del Estado, como la seguridad pública, así como a la lógica del mercado de mercantilización de la información personal. Con este camino teórico, se realiza un breve análisis del caso judicial del metro de São Paulo, que consistió en el uso intrusivo del reconocimiento facial de sus usuarios con fines publicitarios. El examen de este caso permite demostrar la necesidad de instrumentos legales para proteger los datos personales, así como los límites de la protección puramente legal de la privacidad. es-ES
dc.description A aceleração tecnológica do capitalismo digital tem como um de seus elementos a ênfase na coleta de dados ― em especial, dados pessoais ― como matéria-prima para a operação de algoritmos computacionais. Em meio a tal fenômeno, percebe-se uma crescente coleta de informações referentes a características corporais humanas por meio de tecnologias biométricas como o reconhecimento facial. Neste contexto,  o presente artigo busca analisar o fenômeno da digitalização do corpo humano, pelo referencial teórico dos estudos de vigilância e da biopolítica. Observa-se uma objetificação do corpo pelas tecnologias biométricas, fenômeno este que serve aos interesses de Estado, como a segurança pública, bem como à lógica do mercado de comodificação de informações pessoais. Com este percurso teórico, passa-se a uma breve análise de dois casos judiciais que envolvem o metrô de São Paulo, que consistiram no uso intrusivo de reconhecimento facial de seus usuários para fins publicitários e de segurança pública. O exame dos casos possibilita a demonstração da necessidade de instrumentos jurídicos de proteção aos dados pessoais, bem como os limites de uma tutela puramente jurídica fundada na privacidade. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Grupo de Investigación Cultura Digital y Movimientos Sociales. Cibersomosaguas es-ES
dc.relation https://revistas.ucm.es/index.php/TEKN/article/view/69479/4564456554266
dc.relation /*ref*/Aas, K. F. (2006). ‘The body does not lie’: Identity, risk and trust in technoculture. Crime, media, culture, 2(2), 143-158. https://doi.org/10.1177/1741659006065401 Assange, J. (2013). Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet. São Paulo: Boitempo Editorial. Boehme-Neßler, V. (2016). Privacy: a matter of democracy. Why democracy needs privacy and data protection. International Data Privacy Law, 6(3), 222-229. https://doi.org/10.1093/idpl/ipw007 Brown, W. (2017). Neoliberalism and the economization of rights. Em Critical theory in critical times (P. Deutscher e C. Lafonte, pp. 91-116). Nova York: Columbia Univerity Press. https://doi.org/10.7312/columbia/9780231181518.003.0005 Cardoso, B. (2018). Estado, tecnologias de segurança e normatividade neoliberal. Em Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem (F. Bruno, B. Cardoso, M. Kanashiro, L. Guilhon e L. Melgaço, pp. 91-105). São Paulo: Boitempo. Carvalho, J. D. (2018). Sistema cibernético e sistema biótico: duas visões da relação entre máquina e organismo. Em Biotecnologias e regulações: desafios contemporâneos (I. Domingues, pp. 91-112). Belo Horizonte: Editora da UFMG. Ceyhan, A. (2012). Surveillance as biopower. Em Routledge Handbook of Surveillance Studies (K. Ball, K. D. Haggerty, D. Lyon, pp. 38-45). Nova York: Routledge. Companhia do Metropolitano de São Paulo (2020, 6 fevereiro). Parecer JUC/CLN nº 097/2020. Recuperado de https://bit.ly/2Cm1sK8 Conger, K. (2019, 14 maio). San Francisco bans facial recognition technology. The New York Times. Recuperado de https://nyti.ms/2VG3Zr9 Corrêa, A. E. (2006). O corpo digitalizado: um novo objeto para o direito. Revista da Faculdade de Direito UFPR, 44(1), 77-94. http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v44i0.9416 Corrêa, A. E. (2010). O corpo digitalizado: bancos de dados genéticos e sua regulação jurídica. Florianópolis: Conceito Editorial. Corrêa, A. E. (2019, 18 fevereiro). Lei de proteção de dados e a identificação nacional: há antinomias? ARPEN Brasil. Recuperado de http://www.arpenbrasil.org.br/artigo.php?id=318 Crary, J. (2014). 24/7: capitalismo e os fins do sono. São Paulo: Cosac Naify. Day, D. (2015). Biometric Applications: Overview. Em Encyclopedia of Biometrics (S. Z. Li e A. K. Jain, pp. 169-174). Boston: Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4899-7488-4_20 Deleuze, G. (1992). Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34. Demartini, F. (2019, 27 novembro). Site da ViaQuatro vaza dados de 10 mil usuários da Linha 4 do Metrô de SP. Canaltech. Recuperado de https://canalte.ch/T7AYZ Díaz, M. (2018). El Cuerpo como Dato. Santiago de Chile: Derechos Digitales. Recuperado de https://www.derechosdigitales.org/wp-content/uploads/cuerpo_DATO.pdf Edelman, B. (2009). Ni chose ni personne: le corps humain en question. Paris: Hermann Éditeurs. Firmino, R. J., Kanashiro, M., Bruno, F., Evangelista, R., e Nascimento, L. (2013). Fear, security, and the spread of CCTV in Brazilian cities: legislation, debate, and the market. Journal of urban technology, 20(3), 65-84. https://doi.org/10.1080/10630732.2013.809221 Foucault, M. (1999). Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes. Foucault, M. (2004). Sécurité, Territoire, Population. Paris: Gallimard. Foucault, M. (2005). Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes. Foucault, M. (2008). Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes. Foucault, M. (2009). História da Sexualidade (Vol. 1). São Paulo: Graal. Gediel, J. A. P. e Corrêa, A. E. (2008). Proteção jurídica de dados pessoais: a intimidade sitiada entre o estado e o mercado. Revista da Faculdade de Direito UFPR, 47(1), 141-153. http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v47i0.15738 Haggerty, K. D. (2006). Tear down the walls: on demolishing the panopticon. Em Theorizing surveillance: the panopticon and beyond (D. Lyon, pp. 23-45). Cullompton: Willan Publishing. Harcourt, B. E. (2014). Governing, exchanging, securing: Big Data and the production of digital knowledge. Columbia Public Law Research Paper (14-390). Recuperado de https://ssrn.com/abstract=2443515 Hull, G. (2015). Successful failure: what Foucault can teach us about privacy self-management in a world of Facebook and big data. Ethics and Information Technology, 17(2), 89-101. https://doi.org/10.2139/ssrn.2533057 Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. (2018, 31 agosto). Idec vai à Justiça contra coleta de emoções de usuários do metrô de SP. Recuperado de https://idec.org.br/noticia/idec-vai-justica-contra-coleta-de-emocoes-de-usuarios-do-metro-de-sp Kawaguti, L. (2019, 24 janeiro). Câmera inteligente no RJ terá sistema da Oi, multada por violar privacidade. UOL Notícias. Recuperado de https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/01/24/cameras-monitoramento-carnaval-rio.htm Lemos, A. (2013). Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina. Luz, P. H. M. (2018). Disciplina, controle e informação: contribuições para um estudo do panorama societário atual. Em Propedêutica humanística em foco (A. G. B. Pozzobon, B. Neves e P. H. M. Luz, pp. 231-253). Porto Alegre: Editora Fi. Lyon, D. (2008). Biometrics, identification and surveillance. Bioethics, 22(9), 499-508. https://doi.org/10.1111/j.1467-8519.2008.00697.x Lynch, J. (2018). Face Off: law enforcement use of face recognition technology. San Francisco: Eletronic Frontier Foundation. Recuperado de https://www.eff.org/files/2018/02/15/face-off-report-1b.pdf Rodotà, S. (2008). A vida na sociedade da vigilância: a privacidade hoje. São Paulo: Renovar. Ross, A. e Jain, A. K. (2015). Biometrics, Overview. Em Encyclopedia of Biometrics (S. Z. Li e A. K. Jain, pp. 289-294). Boston: Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4899-7488-4_182 Rouvroy, A. e Berns, T. (2013). Gouvernementalité algorithmique et perspectives d'émancipation: le disparate comme condition d'individuation par la relation?. Réseaux, 177(1), 163-196. https://doi.org/10.3917/res.177.0163 Rouvroy, A. e Berns, T. (2009). Le corps statistique. La pensée et les hommes, 74(1), 173-194. Santos, A. (2019, 03 março). Câmeras de reconhecimento facial acham criminoso no Carnaval de Salvador. UOL Notícias. Recuperado de https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/03/05/cameras-de-reconhecimento-facial-acham-criminoso-no-carnaval-de-salvador.htm Santos, L. G. (2003). Politizar as novas tecnologias: o impacto sócio-técnico da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34. Sibilia, P. (2019). O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Sistemas de reconhecimento facial crescem no Brasil (2019, 29 março). Uol Notícias. Recuperado de https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/03/29/sistemas-de-reconhecimento-facial-crescem-no-brasil.htm Soprana, P. (2018, 31 agosto). Concessionária é alvo de processo por leitura facial no metrô de SP. Folha de S. Paulo. Recuperado de https://folha.com/3qr14acu Torrano, M. A. e Barrionuevo, L. (2016). Políticas extractivistas sobre el cuerpo: SIBIOS y el Derecho a a identificación y la privacidad. Crítica y Resistencias: revista de conflictos sociales latinoamericanos, 2(1), 127-149. T.J.S.P. (2020). Ação Antecipada de Produção de Provas No. 1006616-14.2020.8.26.0053. Recuperado de https://esaj.tjsp.jus.br/ T.J.S.P. (2018). Ação Civil Pública No. 1090663-42.2018.8.26.0100. Recuperado de https://esaj.tjsp.jus.br/ Van der Ploeg, I. (2012). The body as data in the age of information. Em Routledge Handbook of Surveillance Studies (K. Ball, K. D. Haggerty e D. Lyon, pp. 176-183). New York: Routledge. Vicente, J. P. (2016, 27 julho). Como as Olimpíadas ajudaram o Brasil a aumentar seu aparato de vigilância social. VICE Brasil. Recuperado de https://www.vice.com/pt_br/article/3dp8wy/como-o-brasil-aprimorou-seu-aparato-de-vigilancia-social-para-as-olimpiadas Weber, R. H. (2012). How Does Privacy Change in the Age of the Internet?. Em Internet and Surveillance: The Challenges of Web 2.0 and Social Media (A. Albrechtslund, K. Boersma e C. Fuchs, pp. 273-295). New York: Routledge. Zuboff, S. (2020a, 4 maio). Nuovi capitalismi (della sorveglianza). Formiche. Recuperado de https://formiche.net/files/2017/07/Formiche158_abbonati.pdf Zuboff, S. (2020b, 24 janeiro), You are now remotely controlled: Surveillance capitalists control the science and the scientists, the secrets and the truth. The New York Times. Recuperado de https://nyti.ms/2sXbT2d
dc.rights Derechos de autor 2020 Teknokultura. Revista de Cultura Digital y Movimientos Sociales es-ES
dc.source Teknokultura. Journal of Digital Culture and Social Movements; Vol. 17 No. 2 (2020): Digital capitalism; 204-213 en-US
dc.source Teknokultura. Revista de Cultura Digital y Movimientos Sociales; Vol. 17 Núm. 2 (2020): Capitalismo digital; 204-213 es-ES
dc.source Teknokultura. Revista de Cultura Digital e Movimentos Sociais; v. 17 n. 2 (2020): Capitalismo digital; 204-213 pt-BR
dc.source 1549-2230
dc.subject facial recognition en-US
dc.subject surveillance capitalism en-US
dc.subject law en-US
dc.subject human body en-US
dc.subject biopolitics en-US
dc.subject reconhecimento facial pt-BR
dc.subject capitalismo de vigilância pt-BR
dc.subject direito pt-BR
dc.subject corpo humano pt-BR
dc.subject biopolítica pt-BR
dc.title Questioning the right to privacy and data protection in light of biometric surveillance en-US
dc.title Problematizando o direito à privacidade e à proteção de dados pes-soais em face da vigilância biométrica es-ES
dc.title Problematizando o direito à privacidade e à proteção de dados pes-soais em face da vigilância biométrica pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


Ficheros en el ítem

Ficheros Tamaño Formato Ver

No hay ficheros asociados a este ítem.

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Buscar en DSpace


Búsqueda avanzada

Listar

Mi cuenta