Varios estudiosos de la historia mundial insisten en defender el argumento del fin de la Guerra Fría a raíz de la desintegración de la Unión Soviética. Otros hablan de una “nueva” guerra debido a las recientes diferencias entre Estados Unidos y China. A nuestro juicio, y especialmente en plano cultural y de la producción de saber en las ciencias sociales, la Guerra Fría no ha culminado y, por el contrario, asistimos a un rejuvenecimiento de las tesis expuestas en los años cincuenta y sesenta del siglo pasado y que se caracterizan por un anticomunismo visceral y una legitimación de la política imperial, especialmente de Estados Unidos, hecho evidente, por ejemplo, en las interpretaciones  sobre el reciente ascenso de partidos de extrema derecha y el actual conflicto entre Ucrania y Rusia. Por otra parte, el neoliberalismo ha restablecido el rasgo fascista del capitalismo y asistimos a una guerra contra la sociedad y en particular contra los sectores marginados. Por ello creemos pertinente detenernos en el examen de dos categorías que son urgentes debatir nuevamente: fascismo y totalitarismo, y especialmente sobre las posibilidades su empleo en América Latina y la importancia de rescatar las enseñanzas de la lucha antifascista para entender el momento presente.Several scholars of world history insist on defending the argument of the end of the Cold War because of the disintegration of the Soviet Union. Others speak of a "new" war due to the recent differences between the United States and China. In our opinion, and especially in terms of culture and the production of knowledge in the social sciences, the Cold War has not ended and, on the contrary, we are witnessing a rejuvenation of the theses put forward in the fifties and sixties of the last century and which are characterized by visceral anti-communism and legitimation of imperial politics, especially of the United States, made evident, for example, in the interpretations of the recent rise of far-right parties and the current conflict between Ukraine and Russia. On the other hand, neoliberalism has restored the fascist trait of capitalism and we are witnessing a war against society and against the marginalized sectors. For this reason, we believe it pertinent to dwell on the examination of two categories that are being debated again: fascism and totalitarianism, especially in their use in Latin America, and the importance of rescuing the teachings of the anti-fascist struggle to understand the present moment.Vários estudiosos da história mundial insistem em defender o argumento do fim da Guerra Fria na esteira da desintegração da União Soviética. Outros falam de uma "nova" guerra devido às recentes diferenças entre os Estados Unidos e a China. Em nossa opinião, e especialmente no nível cultural e na produção de conhecimento nas ciências sociais, a Guerra Fria não terminou e, ao contrário, estamos testemunhando um rejuvenescimento das teses apresentadas nos anos 50 e 60, caracterizadas por um anticomunismo visceral e uma legitimação da política imperial, especialmente a dos Estados Unidos, o que é evidente, por exemplo, nas interpretações da recente ascensão dos partidos de extrema direita e do atual conflito entre Ucrânia e Rússia. Por outro lado, o neoliberalismo restabeleceu a característica fascista do capitalismo e estamos testemunhando uma guerra contra a sociedade e, em particular, contra setores marginalizados. Por esta razão, acreditamos ser pertinente examinar duas categorias que são urgentes para discutir mais uma vez: o fascismo e o totalitarismo, e especialmente as possibilidades de seu uso na América Latina e a importância de resgatar as lições da luta antifascista para compreender o momento presente.