Due to their colonial origin, citizenship in Latin American countries presents a dual scenario. On the one hand, the population of colonial and European origin and on the other, the mestizo and indigenous population, are at least two realities, two polarized worldviews that have overcome the anachronism of the model of citizenship proposed by T.H. Marshall inspired by the English reality of industrialization. This reveals that Latin American countries historically face serious difficulties in moving to modernization and progress. Given this scenario, here we analyze the different living conditions and visions of the world to explain the obstacles to the formation of citizenship in these countries. The analysis is made from the occupations that correlate in common spaces, in which different forms of violence are produced and motivated by ideological positions such as the guerrillas of the decades of the 60s, 70s, and 80s of the twentieth century as an example of the Cuban Revolution. Today "common violence" prevails without ideological motives. Occupations and violence have set aside ideological ends, but they constitute the scenarios of Latin America in the twenty-first century. Methodologically, data on violence and occupations from the IDB, ECLAC, and OECD were taken as a basis for analysis. It is concluded that the new conditions of violence and occupations constitute the formative elements of survival citizenship that play readership democracy or migrates as a resource of last resort.Por su origen colonial, la ciudadanía en los países de América Latina presenta un escenario dual. Por un lado, la población de origen colonial y europeo y por otro, la población mestiza e indígena, son al menos dos realidades, dos visiones de mundo polarizadas que en la práctica han superado el anacronismo del modelo de ciudadanía propuesto por T.H. Marshall inspirado en la realidad inglesa de la industrialización. Ello devela que los países de América Latina enfrentan históricamente serias dificultades para transitar a la modernización y al progreso. Ante este escenario aquí analizamos las diferentes condiciones de vida y visiones del mundo a fin de explicar los obstáculos a la formación de ciudadanía en estos países. El análisis se hace a partir de las ocupaciones que se correlacionan en espacios comunes, en los cuales se producen distintas formas de violencia motivadas por posturas ideológicas como las guerrillas de las décadas de los 60,70 y 80 del siglo XX como ejemplo la Revolución Cubana. Hoy prevalece la “violencia común” carente de motivos ideológicos. Las ocupaciones y las violencias han dejado de lado los fines ideológicos, empero ellas constituyen los escenarios de América Latina en el siglo XXI. Metodológicamente se tomaron como base de análisis los datos sobre violencia y ocupaciones del BID, de la CEPAL y de la OCDE. Se concluye que las nuevas condiciones de las violencias y las ocupaciones constituyen los elementos formadores de una ciudadanía de supervivencia que juega a la democracia lectoral o migra como recurso de última instancia.Devido à sua origem colonial, a cidadania nos países da América Latina apresenta um cenário duplo. Por um lado, a população de origem colonial e européia, e por outro, a população mestiça e indígena, são pelo menos duas realidades, duas visões de mundo polarizadas que na prática superaram o anacronismo do modelo de cidadania proposto por T.H. Marshall, inspirado na realidade inglesa da industrialização. Isto revela que os países da América Latina têm enfrentado historicamente sérias dificuldades para avançar na modernização e no progresso. Neste contexto, analisamos as diferentes condições de vida e visões de mundo para explicar os obstáculos à formação da cidadania nestes países. A análise é baseada em ocupações que se correlacionam em espaços comuns, nos quais são produzidas diferentes formas de violência, motivadas por posições ideológicas como as guerrilhas dos anos 60, 70 e 80, por exemplo, a Revolução Cubana. Hoje, prevalece a "violência comum", desprovida de motivos ideológicos. Ocupações e violência deixaram de lado os objetivos ideológicos, mas constituem os cenários da América Latina no século XXI. Metodologicamente, os dados sobre violência e ocupações do BID, CEPAL e OCDE foram utilizados como base para análise. Conclui-se que as novas condições de violência e ocupação constituem os elementos formativos de uma cidadania de sobrevivência que joga o jogo da democracia eleitoral ou migra como último recurso.