This work aims to test a dialogue between, on one hand, the proposal of a miscegenation device whose sine qua non condition is the heterosexual relationship between European men and indigenous women and, on the other, a sodomy device that unfolds in relation to/through a heterocoloniality. However, to address these dimensions, I will first reconstruct a theoretical framework that operates as a nourishing source to understand their mutual tensions with the aim of continuing to problematize the supposed “nature” of biological dimorphism and the gender dichotomy construction both in relation to the past and the present, especially if we take into account the current context of discourses such as those of “gender ideology”. As a result, an expanded panorama is presented to think about the relationships between sex-gender-sexuality whose central hypothesis is that heterosexuality (and today we could think of cisheterosexuality) is a product of conquest.
Este trabajo se propone ensayar un diálogo entre, por un lado, la propuesta de un dispositivo de mestizaje cuya condición sine qua non es la relación heterosexual entre hombres europeos y mujeres indígenas y, por otro, un dispositivo de sodomía que se despliega en relación con/a través de una heterocolonialidad. No obstante, para abordar estas dimensiones, reconstruiré antes un marco teórico que opera como fuente nutricia para comprender sus mutuas tensiones con el objetivo de seguir problematizando la supuesta “naturaleza” del dimorfismo biológico y de la construcción dicotomía de género tanto en relación con el pasado como con el presente, sobre todo si tenemos en cuenta la actualidad contextual de discursos tales como los de la “ideología de género”. Como resultado, se presenta un panorama ampliado para pensar las relaciones entre sexo-género-sexualidad cuya hipótesis central es que la heterosexualidad (y hoy podríamos pensar cisheterosexualidad) es producto de la conquista.
Este documento se propõe a ensaiar um diálogo entre, por um lado, a proposta de um dispositivo de miscigenação cuja condição sine qua non é a relação heterossexual entre homens europeus e mulheres indígenas e, por outro lado, um dispositivo de sodomia que se desdobra em relação à/através da heterocolonialidade. Entretanto, a fim de abordar estas dimensões, primeiro reconstruirei uma estrutura teórica que funciona como uma fonte nutritiva para a compreensão de suas tensões mútuas, a fim de problematizar ainda mais a suposta "natureza" do dimorfismo biológico e da construção de dicotomia de gênero em relação tanto ao passado quanto ao presente, especialmente dada a moeda contextual de discursos como os da "ideologia de gênero". Como resultado, é apresentado um panorama ampliado para pensar sobre as relações entre sexo-sexualidade, cuja hipótese central é que a heterossexualidade (e hoje podemos pensar em cisheterossexualidade) é um produto da conquista.