In the last 25 years, small and medium-sized cities on the global south have experienced an accelerated metropolitan growth. This territorial expansion in peri-urban areas has promoted a new model of real estate development linked to nature and upper classes. Thereby protected natural areas (PAs) located on the outskirts get into a market logic, contributing to the concentration value around them. In this scenario, we need to understand the role of the landscape planning tools in the consolidation of certain real estate developments and the spatial segregation processes around the PAs. We present the case of the Metropolitan zone of Queretaro city located in central Mexico. Based on qualitative methods we identified contradictions on the materialization of the instruments for the territorial regulation and urban planning, linked to the Pas, the advertising discourses for the new real estate projects around the Pas and the territorial reconfiguration and green gentrification that is triggered by the arrival of new residential developments on the lands surrounding the PAs. We noticed that the decision making about landscape planning and urban planning is centered on the local authorities, which allows some institutional arrangements favoring the PAs commercialization. The real estate companies have created a speech where the PAs are conceived as immovable property, meant for the people who have the capacity of paying for their own enjoyment, at expenses of the rural population who used to live there.En los últimos 25 años las ciudades medias y pequeñas del sur global han experimentado un acelerado crecimiento metropolitano. Esta expansión territorial en áreas periurbanas ha impulsado un nuevo modelo de desarrollo inmobiliario vinculado a la naturaleza y volcado a las clases altas. Por ello, las áreas naturales protegidas (ANPs) ubicadas en la periferia urbana entran en una lógica de mercado, contribuyendo a la concentración de valor entorno a ellas. En este escenario, es necesario entender el papel de los instrumentos de ordenamiento territorial, en la consolidación de ciertos desarrollos inmobiliario y los procesos de segregación espacial alrededor de las ANPs. Presentamos el caso de la Zona Metropolitana de la ciudad de Querétaro ubicada en el centro de México. A partir de métodos cualitativos identificamos las contradicciones en la materialización de los instrumentos de ordenamiento territorial y planeación urbana, asociados a las ANPs, los discursos publicitarios de los nuevos proyectos inmobiliarios ubicados en los alrededores de las ANPs y la reconfiguración territorial y gentrificación verde que se detona a la llegada de nuevos fraccionamientos en las tierras aledañas a las ANPs. Encontramos que la toma de decisiones sobre el ordenamiento territorial y planeación urbana está centrada en las autoridades locales, lo que permite implementar arreglos institucionales que favorecen la mercantilización de las ANPs. Las inmobiliarias han construido un discurso donde las ANPs se conciben como un bien inmueble, destinado a quienes tiene la capacidad de pagar por su disfrute, a expensas de las poblaciones campesinas que ahí habitaban.Nos últimos 25 anos, as cidades de médio e pequeno porte no sul global experimentaram um crescimento metropolitano acelerado. Esta expansão territorial em áreas periurbanas impulsionou um novo modelo de desenvolvimento imobiliário ligado à natureza e voltado para as classes altas. Como resultado, as áreas de proteção natural (ZNP) localizadas na periferia urbana entraram em uma lógica de mercado, contribuindo para a concentração de valor ao seu redor. Neste cenário, é necessário compreender o papel dos instrumentos de planejamento de uso do solo na consolidação de certos empreendimentos imobiliários e os processos de segregação espacial em torno das NPAs. Apresentamos o caso da Zona Metropolitana da cidade de Querétaro, no centro do México. Utilizando métodos qualitativos, identificamos as contradições na materialização do uso do solo e dos instrumentos de planejamento urbano associados às associações sem fins lucrativos, os discursos publicitários de novos projetos imobiliários localizados ao redor das associações sem fins lucrativos e a reconfiguração territorial e a gentrificação verde que é desencadeada pela chegada de novos loteamentos nos terrenos ao redor das associações sem fins lucrativos. Descobrimos que a tomada de decisões sobre uso do solo e planejamento urbano está centrada nas autoridades locais, o que permite a implementação de arranjos institucionais que favorecem a mercantilização das NPAs. As incorporadoras imobiliárias construíram um discurso no qual as NPAs são concebidas como imóveis, destinados àqueles que podem pagar por seu gozo, às custas das populações camponesas que lá viviam.