This article takes words, stories and experiences from a group of women from popular sectors of the city of Córdoba, Argentina, who organize themselves around a soup kitchen located in a poor neighborhood. We seek to problematize the categories of sustainability of life, care, self-care and good living, as well as to reflect, through situated narratives and a feminist epistemology of emotions. As for the methodology, the text is based on extensionist fieldwork carried out from participatory action research, incorporating the look and contributions of the epistemology of emotions, in which we obtained stories and memories, experiences of work and of themselves, views on the territory as a space for communal action and encounters, as well as the implications of feminisms in their ways of seeing/being and being in the world. To expose the results of our extensionist intervention work, we have resorted to the development and discussion of three categories: 1) care work - bodies for others; 2) self-care and time for personal wellbeing; and 3) good living: desires of life’s possibilities. The article concludes that the notion of sustainability of life implies an analytical potential to rethink the necessary transformation of the global paradigm in relation to care, incorporating co-responsibility and self-care as fundamental dimensions.El presente artículo retoma la palabra, los relatos y experiencias de un grupo de mujeres de sectores populares de la ciudad de Córdoba, Argentina, que están organizadas en torno a un comedor comunitario ubicado en un barrio periférico. Buscamos problematizar las categorías de sostenibilidad de la vida, cuidados, autocuidados y buen vivir, así como reflexionar, a través de relatos situados y de una epistemología feminista de las emociones. En cuanto a la metodología, el texto se basa en un trabajo de campo extensionista realizado a partir de una investigación-acción participativa, incorporando la mirada y los aportes de la epistemología de las emociones, en la cual recuperamos relatos y memorias, experiencias de trabajo y de sí mismas, miradas sobre el territorio como espacio de acción comunal y de encuentro, así como las implicancias de los feminismos en sus formas de ver/ser/estar en el mundo. Para exponer los resultados de nuestro trabajo de intervención extensionista, recurriremos al desarrollo y discusión de tres categorías: 1) trabajos de cuidado- cuerpos para otros; 2) autocuidado y el tiempo destinado al bienestar personal; y 3) buen vivir: deseos de una vida posible. El artículo concluye que la noción de sostenibilidad de la vida supone una potencialidad analítica para repensar la necesaria transformación del paradigma global en relación al cuidado, incorporando la corresponsabilidad y el autocuidado como dimensiones fundamentales.Este artigo retoma as palavras, histórias e experiências de um grupo de mulheres de setores populares da cidade de Córdoba, Argentina, que estão organizadas em torno de uma cantina comunitária localizada em um bairro periférico. Procuramos problematizar as categorias de sustentabilidade da vida, cuidado, autocuidado e boa vida, assim como refletir, através de narrativas situadas e de uma epistemologia feminista das emoções. Em termos de metodologia, o texto se baseia no trabalho de campo extensionista realizado através da pesquisa de ação participativa, incorporando a perspectiva e as contribuições da epistemologia das emoções, na qual recuperamos histórias e memórias, experiências de trabalho e de si mesmos, visões sobre o território como espaço de ação e encontro comunitário, bem como as implicações dos feminismos em suas formas de ver/estar/estar no mundo. Para apresentar os resultados de nosso trabalho de extensão, vamos desenvolver e discutir três categorias: 1) trabalho de cuidado - corpos para os outros; 2) autocuidado e tempo para o bem-estar pessoal; e 3) buen vivir: desejos de uma vida possível. O artigo conclui que a noção de sustentabilidade da vida tem um potencial analítico para repensar a necessária transformação do paradigma global em relação ao cuidado, incorporando a co-responsabilidade e o autocuidado como dimensões fundamentais.