The environmental policies and conservation of natural ecosystems in Colombia had excluded human populations and their economic activities. In these protected areas (PA) lives Afro-descendant and indigenous communities which struggle to remain in those territories where they have built their life and culture. In this context of social conflicts related to protected natural areas, “the United Nations Declaration on the Rights of Peasants and Other People Working in Rural Areas” represents an opportunity for the management of PAs, guiding inputs in the resolution of conflicts from an intercultural perspective. The investigation collects the background that gave rise to the Declaration, the actors and scenarios of its construction. It raises the problem elements derived from the management of the PAs, the conditions of vulnerability and exclusion of the peasantry and the weaknesses in the international instruments to defend their rights. It makes a justification of the project considering peace construction in the context of the Havana`s Agreement implementation. It is qualitative research, from a historical hermeneutic approach, for the critical analysis of the Declaration and a Case Study of the Protected Area Parque Nacional Natural PNN el Cocuy, in which an environmental conflict involving a peasant community was described. The results of the research make it possible to demonstrate the fields of application of the Declaration as an international legal instrument with a triple function: as a generator of new legal approaches to the peasant rights in Colombia, to specify / culminate public policy processes, especially in PA and, can be declarative of the customary law linked to the peasantry from the recognition of this as a historical subject that is constituted from multiple dimensions. Faced with the management of PAs, their relationship with an ecosystem approach and the contribution to governance from an intercultural perspective, basic for the construction of mechanisms of incidence and development of capacities around conflict resolution in PAs and the rights of the peasantry defence.Las políticas ambientales y de conservación de los ecosistemas naturales en Colombia, han pretendido excluir de estas áreas a las poblaciones humanas y sus actividades económicas. En áreas protegidas en Colombia (AP) habitan comunidades campesinas, afrodescendientes e indígenas que luchan por permanecer en sus territorios donde han construido su vida y su cultura. En este contexto de conflictos sociales relacionados a las áreas naturales protegidas, la “Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Campesinos y de Otras Personas que Trabajan en las Zonas Rurales” representa una oportunidad para la gestión de las AP, orientar insumos en la resolución de conflictos desde una perspectiva intercultural. La investigación recoge los antecedentes que dieron origen a la Declaración, los actores y escenarios de construcción de ésta. Plantea los elementos problema derivados de la gestión de las AP, las condiciones de vulnerabilidad y exclusión del campesinado y las debilidades en los instrumentos internacionales para defender sus derechos. Hace una justificación del proyecto a la luz de la construcción de paz, en el contexto de la implementación del Acuerdo de la Habana.  Es una investigación de tipo cualitativo, desde un enfoque histórico hermenéutico, para el análisis crítico de la Declaración y un Estudio de Caso del Área Protegida Parque Nacional Natural PNN el Cocuy, en el cual estaba descrito un conflicto ambiental que involucra una comunidad campesina. Los resultados de la investigación permiten evidenciar los ámbitos de aplicación de la Declaración como instrumento jurídico internacional de triple función: como generador de nuevas aproximaciones jurídicas frente a los derechos del campesinado en Colombia, para concretar /culminar procesos de política pública, especialmente en AP y, puede ser declarativa del derecho consuetudinario ligado al campesinado a partir del reconocimiento de éste como un sujeto histórico que se constituye a partir de múltiples dimensiones. Frente a la gestión de las AP, se evidencia su relación con un enfoque ecosistémico y el aporte para la gobernanza desde una perspectiva intercultural, básicos para la construcción de mecanismos de incidencia y desarrollo de capacidades en torno a la resolución de conflictos en AP y la defensa de los derechos del campesinado.As políticas ambientais e de conservação dos ecossistemas naturais na Colômbia excluíram as populações humanas e suas atividades econômicas. Nessas áreas protegidas (AP) vivem comunidades afrodescendentes e indígenas que lutam para permanecer nos territórios onde construíram sua vida e cultura. Nesse contexto de conflitos sociais relacionados às áreas naturais protegidas, “a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Camponeses e Outras Pessoas que Trabalham em Áreas Rurais” representa uma oportunidade para a gestão de UCs, orientando insumos na resolução de conflitos a partir de uma perspectiva intercultural . A investigação recolhe os antecedentes que deram origem à Declaração, os atores e os cenários de sua construção. Levanta os elementos problemáticos derivados da gestão das UCs, as condições de vulnerabilidade e exclusão do campesinato e as fragilidades dos instrumentos internacionais de defesa de seus direitos. Faz uma justificativa do projeto considerando a construção da paz no contexto da implementação do Acordo de Havana. É uma pesquisa qualitativa, a partir de uma abordagem hermenêutica histórica, para a análise crítica da Declaração e um Estudo de Caso da Área Protegida Parque Nacional Natural PNN el Cocuy, no qual foi descrito um conflito ambiental envolvendo uma comunidade camponesa. Os resultados da pesquisa permitem demonstrar os campos de aplicação da Declaração como instrumento jurídico internacional com tripla função: como gerador de novos enfoques jurídicos dos direitos dos camponeses na Colômbia, para especificar/culminar processos de políticas públicas, especialmente na PA e, pode ser declarativa do direito consuetudinário vinculado ao campesinato a partir do reconhecimento deste como sujeito histórico que se constitui a partir de múltiplas dimensões. Diante da gestão das UCs, sua relação com uma abordagem ecossistêmica e a contribuição para a governança a partir de uma perspectiva intercultural, fundamental para a construção de mecanismos de incidência e desenvolvimento de capacidades em torno da resolução de conflitos nas UCs ​​e dos direitos de defesa do campesinato.