Nos últimos anos 90, assistimos a uma explosão no mundo de muitas greves e movimentos sociais como reação ao desemprego, ao arrocho salarial, aos cortes em programas sociais, à privatização dos serviços públicos e medidas anti-trabalhistas. Muitas categorias de trabalhadores estão envolvidas nesses movimentos, como os metalúrgicos, trabalhadores da indústria automotiva, trabalhadores rurais, trabalhadores em escritórios e bancos, servidores públicos, professores, médicos, policiais, estudantes, desempregados, subempregados, mulheres, aposentados, e muitas outras categorias, incluindo a crescente categoria dos “sem”: sem terra, sem teto, sem trabalho, sem justiça, e assim por diante. Este artigo busca apresentar a maioria dessas reações, especialmente em 96/97, em vinte países, e interroga seu sentido e suas possibilidades. Palavras-chave: Movimentos Sociais. Greves. Desemprego. Privatizações.