O presente estudo tem como objetivo tratar sobre relações de poder instauradas em um
contexto de intermedicalidade na comunidade indígena Atikum, localizados no sertão do
Pajeú, no estado de Pernambuco. Biomedicina e medicina indígena Atikum , a partir da
práxis de sabedores, tanto disputam lócus de legitimidade no interior de instâncias políticas
do grupo quanto negociam práticas e significados. A partir das percepções dos Atikum sobre
os sistemas de conhecimento em interação e a análise de políticas e instituições indígenas em
saúde, é possível vislumbrar como a experiência intermédica é vivenciada na comunidade e
através de quais mecanismos relações de poder podem ser forjadas e renegociadas
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