Mostrar el registro sencillo del ítem
dc.contributor | Mauro Cortez Motta, Roberto | |
dc.creator | Maria De Aquino, Rosa | |
dc.date | 2014-06-12T15:05:27Z | |
dc.date | 2014-06-12T15:05:27Z | |
dc.date | 2006 | |
dc.date.accessioned | 2022-04-04T18:41:30Z | |
dc.date.available | 2022-04-04T18:41:30Z | |
dc.identifier | Maria De Aquino, Rosa; Mauro Cortez Motta, Roberto. Relações raciais no protestantismo recifense. 2006. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. | |
dc.identifier | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/785 | |
dc.identifier.uri | http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/167238 | |
dc.description | Identificar discriminação racial nas relações sociais de três igrejas protestantes representantes das categorias histórica, pentecostal e neo-pentecostal, na cidade do Recife, constituiu o objetivo inicial desta pesquisa. Ao longo do trabalho fixei-me especialmente na igreja de caráter neo-pentecostal, a Igreja Internacional da Graça de Deus. No fenótipo que se observa entre os fiéis partícipes ou não da hierarquia dessa Igreja caracteriza-se primeiro por uma hegemônica pardização, depois por uma presença marcante de negros e por último por uma ínfima quantidade de brancos. Entre os interlocutores com quem mantive contatos, nega-se ora com vigor ora com indiferença, a existência de qualquer ação discriminatória. Percebi, apesar disso, a sutil presença de um comportamento que indica a preocupação com aspectos discriminatórios, fruto de um construto social que não se fixa necessariamente nos fenótipos. Quero com isso dizer que não me passam despercebidas frases como a de uma Obreira que disse Sou negra e linda e onde piso, não deixo rastro e nem os cabelos artificialmente alisados de algumas Obreiras para se adaptarem ao padrão estético estabelecido pela igreja. Nota-se que isto aparentemente não se configura um problema para o cotidiano daquelas pessoas. Pelo contrário, sentem-se completamente integradas à sua igreja e afirmam que hoje se acham mais bonitas por serem filhas do Rei. Não obstante, o que constato com mais vigor é outro tipo de discriminação. Ele se refere às origens religiosas dos integrantes dessa igreja que são oriundos direta ou indiretamente das religiões afro-brasileiras: xangô, umbanda, jurema. Ou do espiritismo. Todos que assim se identificam, abominam essa fase de sua vida. Associam-na a momento de trevas, de erros, de pecados. Por outro lado, as prédicas pastorais reforçam essa recusa. Nelas os Pastores freqüentemente recorrem ao exorcismo, principalmente daquilo que consideram ameaçador e que intitulam de inimigo, capeta, tranca-ruas, pomba-gira, Exu, omulu etc. Expressam, assim, algumas afinidades eletivas com entidades presentes no panteão ou no imaginário das religiões afro-brasileiras | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | |
dc.subject | Protestantismo | |
dc.subject | Neo-pentecostalismo | |
dc.subject | Religiões Afro-brasileiras | |
dc.subject | Relações Raciais | |
dc.subject | Pardização | |
dc.subject | Afinidades Eletivas . | |
dc.title | Relações raciais no protestantismo recifense | |
dc.type | doctoralThesis |
Ficheros | Tamaño | Formato | Ver |
---|---|---|---|
No hay ficheros asociados a este ítem. |