Descripción:
A particularidade do capital cultural legitima a natureza do campo científico ao introduzir a classe dominante no campo da luta de classes. A dispersão espacial e temporal do trabalho fragmenta as esferas da vida social e consequentemente a produção do conhecimento desde a Revolução de Copérnico. Neste sentido, faz-se necessário problematizar o que justifica as diferenciações de simbologias de um campo, como, por exemplo, o sistema de classificação de um campo arbitrário em que se denota a exclusão, a exploração, a hierarquia e a segmentação de um arbitrário social. O paradoxo do capital científico difundiu o status da ciência competente mundializada e fragilizou a força geradora do conhecimento científico e principalmente da identidade docente. Portanto, a perda do sentido laboral conduz para a formação de novas características nas relações de trabalho ao evidenciar a radicalização da profissionalização da docência e a uniformização da identidade docente.