Descripción:
Este breve ensaio oferece um ângulo para interpretação de como a violência é concebida e simbolizada nas representações sociais no Brasil, o que, por seu turno, deságua na formulação de demandas de soluções à criminalidade e em práticas sociais ambíguas, aqui mencionadas. De maneira particular são expostas aqui quatro teses: a de que a criminalidade é percebida como resultante de uma crise de autoridade; a de que há no imaginário social uma indistinção entre violência, poder, força, autoridade e fortaleza; de que essa primeira indistinção se desdobra em outras conclusões possibilitadoras da legitimação da violência e; por fim, que a indistinção operante brota do próprio enraizamento da violência na sociedade brasileira.