The present article proposes a reflection on the two feature length films directed by Adirley Queirós: “A Cidade é uma só?” (2011) e “Branco sai, preto fica” (2014). The analysis in question is guided by the territorial dispute: satellite cities and the Pilot Plan, as an allegory of the limits of Brazilian democracy. As this dispute brings out the contradictions of the project of national modernization. I call the notion of demophobia (LYNCH, 2014) in order to understand the articulation of this concept in the process of building Brazilian democracy, where the new capital is erected as a beacon of utopia.
O presente artigo propõe uma reflexão sobre os dois longas metragens do diretor Adirley Queirós: “ A Cidade é uma só?” (2011) e “Branco sai, preto fica” (2014). A analise em questão é norteada pela da disputa territorial: das cidades satélites e do Plano Piloto, enquanto alegoria dos limites da democracia brasileira. À medida em que esta disputa faz emergir as contradições do projeto de modernização nacional. Convoco a noção de demofobia (LYNCH, 2014) com o intuito de compreender o processo de construção da democracia brasileira, onde a nova capital é erguida como farol da utopia.