This article analyzes the annual tributes to the worker Santo Dias da Silva in the place where he was assassinated in 1979 as a landmark of the military dictatorship in the metropolis of São Paulo. Despite the context characterized by intense transformations of space, the act that takes place annually on October 30 contradicts the processes of deletion of this memory, giving this place new meaning as a result of its signaling and appropriation.
O presente artigo analisa as homenagens anuais ao operário Santo Dias da Silva no local onde ele foi assassinado em 1979 como um marco de referência da ditadura militar na metrópole de São Paulo. Apesar do contexto marcado por intensas transformações do espaço, o ato realizado anualmente todos os dias 30 de outubro contraria os processos de apagamento desta memória, ressignificando o lugar com a sua sinalização e apropriação.