Descripción:
Este trabalho aborda o tratamento estatal conferido a questão habitacional da população de baixa renda no Brasil entre as décadas de 1930 a 1960, que é fundamental para o reconhecimento de uma primeira geração de políticas habitacionais, que se dá a partir de um forte discurso populista em que se difunde a ideia da casa própria. Esta pesquisa segue uma perspectiva histórica, absorve a contribuição da cidade de Recife nesse debate e observa que a partir desse período o Estado assumiu com continuidade a reponsabilidade da provisão de habitação para a baixa renda. Entretanto esteve muito distante dessa população e do seu modo de viver, tentando impor hábitos que não faziam parte do seu cotidiano, originando novos problemas e suscitando uma nova geração de políticas habitacionais.