A formação da história urbana na América Latina recebeu contribuições das mais diversas origens com o passar do tempo, respondendo tanto a condicionantes externas a seus limites – quando se relaciona aos movimentos geralmente iniciados na Europa ou, mais recentemente, nos Estados Unidos – como a fatores internos, que vão desde a estrutura herdada do período pré-colombiano até as narrativas contemporâneas que tentam se desvincular de uma história oficial, rompendo com a noção de influência e buscando uma história própria. Este trabalho analisa três obras situadas em diferentes tempos e espaços, representando distintos modos de pensar a história urbana na América Latina, o que permite uma visão plural dos acontecimentos históricos que passam a ser ressignificados após uma nova visão de conjunto.