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Diálogos em torno da biopolítica foucaultiana: cruzando temas, problemas e perspectivas

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dc.creator Oliveira, Esmael Alves de
dc.creator Víctora, Ceres Gomes
dc.date 2019-08-30
dc.date.accessioned 2022-03-30T19:00:55Z
dc.date.available 2022-03-30T19:00:55Z
dc.identifier https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/10313
dc.identifier 10.30612/nty.v7i10.10313
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/163066
dc.description Segundo Gilles Deleuze (1988), o trabalho de Foucault pode ser sintetizado a partir de três questões fundamentais: Que posso saber? Que posso fazer? Quem eu sou? Tais perguntas seriam correspondentes às três grandes “fases” pelas quais teria passado o pensamento foucaultiano. Essas indagações dariam conta de explicitar as principais preocupações de Michel Foucault da déc. de 60 (fase arqueológica), passando pela déc. de 70 (fase genealógica) e desembocando na déc. de 80 (est(ética) da existência). Para compor este dossiê temático interessa-nos, sobretudo, reflexões que tenham como foco ou pressuposto as elaborações da década de 70 em torno da biopolítica e/ou seus possíveis desdobramentos. O grande marco das reflexões biopolíticas é 1976, ano em que as obras de Michael Foucault apresentam uma nova abordagem para análise das relações de poder. O cerne da discussão é a obra “Em Defesa da Sociedade” de 1976 - a aula de 17 de março - , e também o final do livro História da Sexualidade (vol I): “A Vontade de Saber” - do mesmo ano. Em ambas as obras, fica explícito que Foucault reelabora suas investigações sobre o poder disciplinar cujo foco passa a ser o conceito de biopoder, pensado enquanto uma nova estratégia política. Para o autor, essa “nova” técnica de poder que se instaura na era clássica (segunda metade do século XVIII), visará, sobretudo, a população (natalidade, longevidade, mortalidade, doenças, sexualidade, raça, economia e etc). Inspirando-nos nos insights foucaultianos, convidamos autoras/es de diferentes campos disciplinares (antropologia, sociologia, filosofia, psicologia, saúde coletiva, comunicação, artes, direito, cinema, arquitetura, dentre outros) para participar do dossiê “Diálogos em torno da biopolítica foucaultiana: cruzando temas, problemas e perspectivas”. Contamos com colaborações que nos ajudem a pensar criticamente os desdobramentos teóricos em torno da biopolítica foucaultiana assim como problematizações que tenham como foco práticas, discursos e intervenções do/no contemporâneo cuja principal característica seja o governo da vida (individual e/ou coletiva), tais como: modelos de práticas e intervenções em corpo-saúde; mobilizações em torno de gênero, sexualidade e raça/etnia; políticas de produção e intervenção do/no espaço urbano/público; políticas oficiais de cuidado e assistência; lutas, mobilizações e estratégias em torno de direitos humanos; e etc. O intuito é deslindar as diferentes táticas biopolíticas que buscam a naturalização e justificação das assimetrias, das desigualdades, dos mecanismos e processos de exclusão e morte, sem perder de vista as diferentes estratégias de resistência. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados pt-BR
dc.relation https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/10313/5286
dc.rights Copyright (c) 2019 Revista Ñanduty pt-BR
dc.source Revista Ñanduty; v. 7 n. 10 (2019): Diálogos em torno da biopolítica foucaultiana: cruzando temas, problemas e perspectivas; 1 a 3 pt-BR
dc.source 2317-8590
dc.subject Foucault. Diálogos. Biopolítica. pt-BR
dc.title Diálogos em torno da biopolítica foucaultiana: cruzando temas, problemas e perspectivas pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


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