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O silêncio como discurso: o projeto de lei “escola sem partido” e a invisibilidade da juventude LGBT na lógica da mordaça

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dc.creator Checa, Maria Eduarda Parizan
dc.creator Scisleski, Andrea Cristina Coelho
dc.date 2018-09-28
dc.date.accessioned 2022-03-30T19:00:52Z
dc.date.available 2022-03-30T19:00:52Z
dc.identifier https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/8842
dc.identifier 10.30612/nty.v6i8.8842
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/163042
dc.description Este artigo problematiza a interdição à cidadania da juventude LGBT a partir tanto da atual tramitação do PL (Projeto de Lei) “Escola sem Partido” na Câmara Municipal de Campo Grande – MS quanto das reverberações dos discursos que o permeiam em nível nacional. O PL tem como determinação a proibição da abordagem de temas como gênero e sexualidade nas escolas, com a justificativa de que tais temas marcariam uma postura “partidária” da escola, enquanto a mesma deveria ser politicamente neutra, deixando a abordagem de tais questões exclusivamente no âmbito familiar. Um dos questionamentos que o presente trabalho suscita é “Em um cenário em que a juventude LGBT é majoritariamente violentada por familiares e conhecidos (GRUPO GAY DA BAHIA, 2017), a escola, enquanto espaço de produção de cidadania, não deveria ser a esses jovens um espaço de proteção?” e mais: “Ao silenciar os temas que poderiam dar voz às eventuais violências sofridas por esses jovens, a escola não seria, ela mesma, um espaço violador?”. Ao pensar, juntamente com Foucault (1999), o processo de produção de discursos em meio às relações de saber-poder que atravessam o atual cenário pós-golpe em que vivemos, entendemos que a proposta do PL de neutralidade do espaço escolar é defensora de uma escola que toma partido pela (re)produção da invisibilização da juventude LGBT a partir da proibição discursiva da mesma no espaço escolar. Em outras palavras, a obrigação do silêncio das questões de gênero e sexualidade na escola institui uma política não apenas de legitimação da violência sofrida por essa população, como também compõe parte de um cenário de desmonte de Políticas Públicas implicadas na visibilidade de populações marginalizadas, visando, sobretudo, formas capilares de extermínio das mesmas. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados pt-BR
dc.relation https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/nanduty/article/view/8842/4645
dc.rights Copyright (c) 2018 Revista Ñanduty pt-BR
dc.source Revista Ñanduty; v. 6 n. 8 (2018): Reflexões a partir do “pós Golpe de 2016”: possibilidades de devires resistentes nos diálogos (in)diretos com a Antropologia; 91-113 pt-BR
dc.source 2317-8590
dc.subject Juventude LGBT. Escola sem partido. Discurso. pt-BR
dc.title O silêncio como discurso: o projeto de lei “escola sem partido” e a invisibilidade da juventude LGBT na lógica da mordaça pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


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