Saunders, Tanya L.
Descripción:
Nesse ensaio, a autora oferece algumas reflexões sobre como uma epistemologia negra sapatão pode ser um dos pontos produtivos para pensar uma teoria de liberação decolonial. A autora coloca que a definição do “Humano” está baseada no processo colonial através do qual a elite do mundo ocidental entrou no projeto de definir quem é um ser humano e quem não é. Usando uma pesquisa sobre o desenvolvimento das ideologias de raça, gênero e sexualidades não normativas, a autora mostra como o corpo da mulher negra era central na construção do sujeito “não humano” enquanto o homem branco, burguês, cristão cis e heterossexual formou a base do “humano”. Isso tem implicações profundas em como desenvolver, senão imaginar, a liberação.