Descripción:
O artigo discute a precariedade da liberdade por meio da experiência de homens e mulheres que recorreram à Justiça na vila de Rio de Contas no Século XVIII. Sabe-se que as fronteiras entre escravidão e liberdade eram tênues e que a prerrogativa de alforriar cabia a cada senhor. Ainda assim, escravos e libertos apelaram à Justiça a fim de resolver conflitos em torno da alforria e manutenção da liberdade, e interessa aqui entender em que circunstâncias isto se dava, quem eram os sujeitos que a ela apelavam, e como os advogados envolvidos nessas causas de liberdade respaldaram suas defesas.