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Discurso paulista de modernidade e o museu: Yolanda Penteado, dos salões de arte aos museus regionais do nordeste (1903-1968)

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dc.contributor Financiamento ULHT (Portugal). Pesquisa em Andamento. pt-BR
dc.creator Pausini, Adel Igor Romanov
dc.date 2018-06-29
dc.date.accessioned 2022-03-30T17:23:00Z
dc.date.available 2022-03-30T17:23:00Z
dc.identifier https://revistas.ufpr.br/nep/article/view/59957
dc.identifier 10.5380/nep.v4i1.59957
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/160134
dc.description Na Paris do século XIX, era hábito comum entre os aristocratas a promoção de encontros entre pessoas de alta condição social com grupos da intelectualidade para concertos, espetáculos, bailes, tertúlias e demais eventos de salão em ambiente residencial. No Brasil, os salões ganham força no segundo reinado, sobretudo na capital do Império, estendendo o seu prestígio à florescente São Paulo do café no final do século XIX, tornando-se uma autêntica instituição da Belle Époque, tendo como os mais prestigiados os salões de Veridiana da Silva Prado, José de Freitas Valle, Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado. Nestes espaços, a aristocracia paulista consolidava o capital social utilizado, o mecenato e a ação pública e privada para a promoção dos próprios interesses, projetos e perspectivas do país. Na década de 1930, os salões perdem força em detrimento da organização de sociedades e grupos de artistas, o que produz, em alguns casos, relativa independência em relação ao mecenato público e privado, permitindo o avanço de experiências de tendências anarquistas e comunistas, rapidamente revertidas enquanto plano hipotético na década de 1940 com a abertura dos grandes museus e eventos de arte em São Paulo, a internacionalização da arte e o financiamento norte-americano, em contexto de Guerra Fria. O êxito do projeto paulista, capitalista, urbano-industrial de museus é levado pela velha aristocracia, ressignificada e financiada pelo capital industrial emergente para outras regiões do país em pleno contexto nacional do regime militar de desenvolver e integrar. Por meio do mecenato exercido de distintos modos, a aristocracia paulista defendeu e implementou, em alguma medida, o seu projeto de modernização conservadora no século XIX e XX, defendendo os seus interesses por meio dos salões e dos museus de arte. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidade Federal do Paraná pt-BR
dc.relation https://revistas.ufpr.br/nep/article/view/59957/35500
dc.rights Direitos autorais 2018 Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR pt-BR
dc.source Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR; v. 4, n. 1 (2018): INSTITUIÇÕES E PODER: PARENTESCOS E GENEALOGIAS; 251-280 pt-BR
dc.source 2447-5548
dc.source 10.5380/nep.v4i1
dc.subject pt-BR
dc.subject Modernidade, Salões, Museu, Mecenato, Aristocracia paulista. pt-BR
dc.title Discurso paulista de modernidade e o museu: Yolanda Penteado, dos salões de arte aos museus regionais do nordeste (1903-1968) pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type pt-BR


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