The process of transformation of the Antioquia East and its configuration as a space of globalization, allows us to understand it today as a sum of spatial cuts crossed by a superposition of territorialities, which tension the use and appropriation of that space, according to the multiple interests of governing, ordering and engaged. The idea of the east, as a homogeneous administrative region, which is still used in planning processes, lacks geographical and political support. Since the middle of the 20th century, the industrial movement deployed from Medellín forged edge polygons, producing an organization functional to a project of competitiveness/development; emerging with it solidarity territorialities linked to an idea of spatial order, others, agency a social-political project of vindication and autonomy of the metropolis, forming a multiplicity of forms of cutting, where the horizontal territorial dynamics become permeable to the actions of the hegemonic and normative project.
El proceso de transformación del Oriente antioqueño y su configuración como espacio de la globalización permite entenderlo hoy como una suma de recortes espaciales cruzados por una superposición de territorialidades, que tensionan el uso y apropiación de dicho espacio en función de los múltiples intereses de regirlo, ordenarlo y envolverlo. El detonante de este proceso está anclado a un proyecto de regionalización funcional derivado del movimiento industrial desde la década de los 70, el cual fue forjando polígonos de borde, fragmentos subsidiarios de un proyecto de competitividad-desarrollista que se mantiene actualmente. De forma paralela, en diferentes momentos históricos han ido emergiendo territorialidades de diversa índole: unas solidarias con el proyecto económico, asociadas a una idea de intervención en diversas escalas; y otras, de la contigüidad, ligadas a un proyecto político social que reivindica la autonomía de la metrópoli, con una apuesta más horizontal. Por ello la idea de Oriente como una región administrativa homogénea, que aún es usada en procesos de planeación, carece de sustento geográfico y político.
O processo de transformação do Leste da Antioquia e sua configuração como espaço de globalização permite compreendê-lo hoje como um somatório de recortes espaciais atravessados por uma sobreposição de territorialidades, que acentuam o uso e a apropriação desse espaço a partir dos múltiplos interesses de governá-lo, ordená-lo e envolvê-lo. O gatilho desse processo está ancorado em um projeto de regionalização funcional derivado do movimento industrial desde a década de 1970, o qual foi forjando polígonos de ponta, fragmentos subsidiários de um projeto de competitividade-desenvolvimentista que se mantém até hoje. Paralelamente, em diferentes momentos históricos, emergiram diferentes tipos de territorialidades: algumas solidárias com o projeto econômico, associadas à uma ideia de intervenção em várias escalas; e outras, de contiguidade, vinculadas a um projeto político-social que reivindica a autonomía da metrópole, com uma aposta mais horizontal. Por isso, a ideia do Leste da Antioquia como uma região administrativa homogênea, que ainda é utilizada em processos de planejamento, carece de respaldo geográfico e político.