Based on an ethnographic fieldwork in the rural territories of Mendoza made between 2009 and the present, in this work I analyze the way in which the territorial movements of labor migrants between different regions of Bolivia and some rural locations of this province, have given place to the construction of migratory territorialities. To that end, I first synthesize the territorial mobility that links both countries based on the migratory trajectories of Bolivian workers, and then I focus on the territories of permanent or transitory settlement of these migrants in some rural areas of Mendoza. I consider three empirical cases that are exemplary of these dynamics: Ugarteche (Lujan de Cuyo), Cordon del Plata (Tupungato) and 25 de Mayo (Maipu); locations that have in common an important presence of Bolivian migrants that articulate in certain segments of the labor market, mainly the agriculture. This approach will allow us to show the particularities assumed by the process of re-territorialization carried out by Bolivian migrants in these places, process in which they build unique territorialities, charged with objective attributes and subjective senses that mark their distinctiveness.A partir de una aproximación etnográfica a los territorios agrícolas de Mendoza entre 2009 y 2018, en este trabajo busco analizar el modo en que los movimientos territoriales de migrantes laborales entre diversas regiones de Bolivia y algunas localidades rurales de la provincia han dado lugar a la construcción de territorialidades inmigratorias. Para ello, primeramente sintetizo la movilidad territorial que vincula a ambos países a partir de las trayectorias migratorias de trabajadoras/ es bolivianas/os, y luego profundizo en los territorios de asentamiento permanente o transitorio de estas/os migrantes en algunas localidades rurales de Mendoza. Considero tres casos empíricos que resultan ejemplares de estas dinámicas: Cordón del Plata (Tupungato), Ugarteche (Luján de Cuyo) y 25 de Mayo (Maipú), localizaciones que tienen en común una importante presencia de migrantes bolivianos que se articulan en ciertos segmentos del mercado laboral, principalmente la agricultura. Esta aproximación nos posibilitará mostrar las particularidades que asume el proceso de reterritorialización efectuado por los migrantes bolivianos en dichos lugares, en el que construyen territorialidades únicas, cargadas de atributos objetivos y sentidos subjetivos que marcan su distintividad.A partir de uma aproximação etnográfica nos territórios agrícolas de Mendoza entre 2009 e o presente. Neste trabalho busco analisar o modo em que os movimentos territoriais de migrantes laborais entre diversas regiões da Bolívia e algumas localidades rurais da província, têm dado origem à construção de territorialidades imigratórias. Para isto, primeiramente sintetizo a mobilidade territorial que vincula ambos os países a partir das trajetórias migratórias de trabalhadores bolivianos, e depois aprofundo nos territórios de assentamento permanente ou transitório destes migrantes em algumas localidades rurais de Mendoza. Considero três casos empíricos que resultam exemplares destas dinâmicas: Cordón del Plata (Tupungato), Ugarteche (Luján de Cuyo) e 25 de Mayo (Maipú); localizações que tem em comum uma importante presença de migrantes bolivianos que se articulam em certos segmentos do mercado laboral, principalmente a agricultura. Esta aproximação nos possibilitará mostrar as particularidades que assume o processo de reterritorialização efetuado pelos migrantes bolivianos em ditos lugares, processo no que se constroem territorialidades únicas, carregadas de atributos objetivos e sentidos subjetivos que marcam sua distintividade.