Los estudios sobre asimetrías en América Latina refieren de manera ineludible a estructuras de sujeción vinculadas con procesos históricos de racialización de la diferencia. Este artículo propone elucidar este fenómeno teniendo en cuenta las relaciones de poder que sustentaron la emergencia histórica de estos procesos. En primer lugar se exponen las limitaciones del “enfoque clásico sobre el racismo” que desestima la polisemia de la noción de “raza”. Tras ello, se despeja el camino argumentativo para a) replantear las posibilidades de definir la noción de “raza” atiendiendo el carácter contingente de sus diversas formulaciones; b) examinar la “matriz colonial del racismo”; c) analizar de qué modo las concepciones esencialistas de la cultura se entrecruzan con el fenómeno del racismo, y d) exponer la paradójica “matriz universalista del racismo”, reveladora del carácter ambiguo de la “universalidad”.  Studies on asymmetries in Latin America inevitably refer to the structures of subjection linked to historical processes of racialization of difference. This article proposes to elucidate this phenomenon taking into account the power relations that sustained the historical emergence of these processes. First, the limitations of the "classical approach to racism" that dismiss the polysemy of the notion of "race" are exposed. After that, the argumentative path leads to a) rethink the possibility of a definition of “race” that meets the contingent nature of its various formulations; b) examine the “colonial matrix of racism”; c) analyze the ways in which the essentialist and ontologizing conceptions of culture intersect with the phenomenon of racism, and d) expose the paradoxical “universalist matrix of racism”, revealing the ambiguous nature of “universality”.  Os estudos sobre assimetrias na América Latina referem-se inevitavelmente a estruturas de sujeição vinculadas a processos históricos de racialização da diferença. Este artigo se propõe a elucidar esse fenômeno levando em consideração as relações de poder que sustentaram a emergência histórica desses processos. Em primeiro lugar, são expostas as limitações da “abordagem clássica do racismo”, que descarta a polissemia da noção de “raça”. Em seguida, abre-se o caminho argumentativo para a) repensar as possibilidades de definição da noção de "raça" levando em consideração o caráter contingente de suas diversas formulações; b) examinar a “matriz colonial do racismo”; c) analisar como as concepções essencialistas de cultura se cruzam com o fenômeno do racismo ed) expor a paradoxal “matriz universalista do racismo”, revelando o caráter ambíguo da “universalidade”.