Between 1862 and 1889, the Empire of Brazil participated in the most important World’s Fairs in Europe and the United States. Especially within the scope of the exhibitions in Paris (1867), Vienna (1873), and Philadelphia (1876), one of the most frequently visualized topics was the Paraguayan War, which the exhibition organizers staged as an epical battle between “civilization” and “barbarism”. Besides, by constructing a “national memory” of the victory over the descendants of the indigenous Guaraní, generally considered as “savages”, Brazil sought to present itself as regional power as well as a society whose racial composition was about to change by the process of “whitening”.
Entre 1862 e 1889, o império do Brasil participou das mais importantes exposições universais na Europa e nos Estados Unidos. Especialmente no contexto das exposições de Paris, em 1867, Viena, em 1873, e Filadélfia, em 1876, uma das temáticas mais frequentemente visualizadas foi a Guerra do Paraguai, posta em cena pelos organizadores das seções brasileiras como uma suposta luta entre “civilização” e “barbárie”. Além disso, com a construção de uma “memória nacional” da vitória sobre os descendentes dos índios guarani, considerados como “selvagens”, o Brasil pôde-se mostrar no exterior como um país em processo de “branqueamento” e uma potência regional a ser levada a sério.