In this paper we propose to develop two visions of the philosophical work of Enrique Dussel and Arturo Roig, considering both visions paradigmatic of two of the great currents of ideas that animated this discussion, the Philosophy of Liberation and the History of Ideas. Through a bibliographical review of the authors, we will analyze the characteristics of the hegemonic philosophical thought they seek to combat and the assumptions that sustain it, pointing out its doctrinal and axiological fractures, in order to then offer an affirmative possibility for the present and the future of Latin American philosophizing. Finally, in order to shed some light on this general problem that opens the work; “Why a Latin American philosophy?”, we will draw some conclusions on what should be our philosophizing, directed in the sense of abandoning the dichotomy between theory and praxis, as well as the Aristotelian prerogative of philosophy as a useless knowledge and disaffected from its context.En este trabajo nos proponemos desarrollar dos visiones acerca del quehacer filosófico de Enrique Dussel y Arturo Roig, por considerar a ambas visiones paradigmáticas de dos de las grandes corrientes de ideas que animaron esta discusión, la Filosofía de la Liberación y la Historia de las ideas. Mediante una revisión bibliográfica sobre los autores, analizaremos las características del pensamiento filosófico hegemónico que buscan combatir y los supuestos que lo sostienen, señalando sus fracturas doctrinales y axiológicas, para luego ofrecer una posibilidad afirmativa frente al presente y al porvenir del filosofar latinoamericano. Finalmente, con el objeto de dar algo de luz sobre este problema general que abre el trabajo ¿Para qué una filosofía latinoamericana?, extraeremos algunas conclusiones sobre lo que deba ser nuestro filosofar, direccionadas en el sentido de abandonar la dicotomía entre teoría y praxis, como así también la prerrogativa aristotélica de la filosofía como un saber inútil y desafectado de su contexto.Neste artigo propomos desenvolver duas visões do trabalho filosófico de Enrique Dussel e Arturo Roig, considerando ambas visões paradigmáticas de duas das grandes correntes de idéias que animaram esta discussão, a Filosofia da Libertação e a História das Idéias. Através de uma revisão bibliográfica dos autores, analisaremos as características do pensamento filosófico hegemônico que procuram combater e as suposições que o sustentam, apontando suas fraturas doutrinárias e axiológicas, a fim de então oferecer uma possibilidade afirmativa para o presente e o futuro da filosofização latino-americana. Finalmente, com o objetivo de lançar alguma luz sobre este problema geral que abre o trabalho, tiraremos algumas conclusões sobre o que nossa filosofia deveria ser, no sentido de abandonar a dicotomia entre teoria e prática, bem como a prerrogativa aristotélica da filosofia como um conhecimento inútil desatrelado a seu contexto.