The present study aimed to identify the prevalence of negative emotions and psychological discomfort in a non-representative sample of 824 adults in Mexico City –the region most affected by the SARS-CoV-2 virus (Covid-19)–, and analyze if there are differences according to gender, age and education. The data collection was carried out at the end of phase 1 and at the beginning of phase 2 of the pandemic. The methodology used in this research is quantitative and the design is exploratory, descriptive and cross-sectional. The global results show a prevalence of 31.6% of psychological discomfort and a high presence of negative emotions, being uncertainty (58.6%), worry (51.7%), annoyance (49.8%) and impotence (47.1%) the most present. Women and young people obtained significantly higher indicators in all the variables analyzed. It was also identified that schooling did not represent a protective or regulatory factor with respect to the presence of negative emotions and psychological discomfort. These figures corroborate, in quantitative terms, the strong psycho-emotional impact of Covid-19 in a Latin American urban context, and emphasize the need to strengthen public policies that address this psychosocial and health problem.El presente estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia de emociones negativas y malestar psicológico en una muestra no representativa de 824 personas adultas de la Ciudad de México –la región más afectada del país por el virus SARS-CoV-2 (Covid-19)–, y analizar si existen diferencias según el género, edad y escolaridad. El levantamiento de datos se realizó a finales de la fase 1 y al inicio de la fase 2 de la pandemia. La metodología empleada en esta investigación es cuantitativa y el diseño exploratorio, descriptivo y transversal. Los resultados globales muestran una prevalencia de 31.6% de malestar psicológico y una alta presencia de emociones negativas, siendo la incertidumbre (58.6%), la preocupación (51.7%), el fastidio (49.8%) y la impotencia (47.1%) las más presentes. Las mujeres y las personas jóvenes obtuvieron indicadores significativamente más elevados en todas las variables analizadas. También se identificó que la escolaridad no representó un factor de protección o de regulación con respecto a la presencia de emociones negativas y de malestar psicológico. Estas cifras corroboran, en términos cuantitativos, el fuerte impacto psicoemocional del Covid-19 en un contexto urbano latinoamericano, y enfatizan la necesidad de fortalecer políticas públicas que atiendan esta problemática psicosocial y sanitaria.O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência de emoções negativas e desconforto psicológico em uma amostra não representativa de 824 adultos da Cidade do México - a região mais afetada pelo vírus SARS-CoV-2 (Covid-19) - e analisar se há são diferenças de acordo com gênero, idade e escolaridade. A coleta de dados foi realizada no final da fase 1 e no início da fase 2 da pandemia. A metodologia utilizada nesta pesquisa é quantitativa e o delineamento é exploratório, descritivo e transversal. Os resultados globais mostram uma prevalência de 31,6% de desconforto psicológico e elevada presença de emoções negativas, sendo a incerteza (58,6%), a preocupação (51,7%), o aborrecimento (49,8%) e a impotência (47,1%) as mais presentes. Mulheres e jovens obtiveram indicadores significativamente superiores em todas as variáveis ​​analisadas. Identificou-se também que a escolaridade não representou fator protetor ou regulador quanto à presença de emoções negativas e desconforto psicológico. Esses números corroboram, em termos quantitativos, o forte impacto psicoemocional da Covid-19 em um contexto urbano latino-americano e enfatizam a necessidade de fortalecer as políticas públicas que abordem esse problema psicossocial e de saúde.