The conformation of counter-publics shows how the subaltern sectors with enunciation abilities offer novel readings of the discursive field to which they oppose and expose diverse forms of understanding of society and its management vis-à-vis the State, opinion and public morals.The sex workers organized in associations for the defense of their rights and that have generated a series of actions that seek to expose the validity of prostitution as an authentic work that needs to be recognized and legalized, in order to obtain social guarantees and combat various forms of exploitation, violence or discrimination. However, this apparent counter-discourse is not entirely assumed by its own generators. There is a duality that divides the political duty of positioning a different version of the reality produced by the State, morals and the media and, an introjected shame and guilt, product precisely of the weight and effect of the hegemonic discourses that loom over this people and forces a divided public.La conformación de contrapúblicos muestra cómo los sectores subalternos con capacidades de enunciación ofertan lecturas novedosas del campo discursivo al que se oponen y exponen formas diversas de comprensión de la sociedad y su gestión frente al Estado, la opinión y la moral públicas. Puede pensarse como contrapúblico a las trabajadoras sexuales organizadas en asociaciones por la defensa de sus derechos y que han generado una serie de acciones que buscan exponer la validez de la prostitución como un trabajo auténtico que necesita ser reconocido y legalizado, para así alcanzar garantías sociales y combatir diversas formas de explotación, violencia o discriminación. No obstante, este aparente contradiscurso no es enteramente asumido por sus propias generadoras. Existe una dualidad que las divide entre el deber político de posicionar una versión distinta de la realidad producida por el Estado, la moral y los medios de comunicación y, una vergüenza y culpa introyectadas, producto justamente del peso y efecto de los discursos hegemónicos que se ciernen sobre estas personas. Se genera así, un contrapúblico escindido.A conformação dos contra-públicos mostra como os setores subalternos com capacidade de enunciação oferecem novas leituras do campo discursivo ao qual se opõem e expõem diversas formas de entendimento da sociedade e de sua gestão em relação ao Estado, à opinião pública e à moral. As trabalhadoras do sexo organizadas em associações para a defesa de seus direitos e que geraram uma série de ações que buscam expor a validade da prostituição como um trabalho autêntico que precisa ser reconhecido e legalizado, a fim de obter garantias sociais e combater várias formas de exploração, violência ou discriminação. No entanto, esse aparente contra-discurso não é inteiramente assumido por seus próprios geradores. Há uma dualidade que os divide entre o dever político de posicionar uma versão diferente da realidade produzida pelo Estado, pela moral e pela mídia e, uma vergonha e culpa introjetadas, justamente pelo peso e efeito dos discursos hegemônicos que são. passe o mouse sobre essas pessoas. É gerado dessa maneira, um público dividido.