The purpose of this study is to analyze the validity of the university autonomy concept at the University of Buenos Aires (uba) facing the opening of new links between research and capital companies. To do so, three dimensions of this autonomy can be observed (corporative autonomy, autonomy of reason andfinancial autonomy). The authors suggest that the financial autonomy is currently the most valuable oneand that the attempts to reach it has oriented the uba to produce for the market, routing the research to meet private demands that put at risk the autonomy of reason. The authors also maintain that the crisis of representation experienced by its government bodies has transformed the corporative autonomy into a necessity shield for reduced groups. Based on in-depth interviews carried out to teachers-researchers in one of its research faculties, the Faculty of Pharmacy and Biochemistry, the authors study the way inwhich those dimensions of the university autonomy are perceived and try to find out whether those risksshow up in their perceptions or not.El objetivo de este trabajo es analizar la vigencia del concepto de autonomía universitaria en la Univer- sidad de Buenos Aires (uba), ante la apertura de vínculos de investigación con empresas de capital. Paraello, se distinguen tres dimensiones de dicha autonomía (corporativa, de la razón y financiera). Se sugiere que es la autonomía financiera la actualmente jerarquizada y que su búsqueda ha orientado a la uba ala producción para el mercado, direccionando sus investigaciones según demandas privadas que ponenen riesgo a la autonomía de la razón. Asimismo, se sostiene que la crisis de representación de sus órganos de gobierno ha transformado la autonomía corporativa en escudo de necesidades de grupos reducidos. A partir de entrevistas en profundidad a un grupo de docentes-investigadores de una de sus llamadas fa- cultades de investigación, la Facultad de Farmacia y Bioquímica, estudiamos luego cómo son entendidas esas dimensiones de la autonomía universitaria, indagando si tales riesgos aparecen en sus percepciones.O objetivo deste trabalho é analisar a vigência do conceito de autonomia universitária na Universidad de Buenos Aires (uba), ante a abertura de vínculos de investigação com empresas de capital. Para isso, sedistinguem três dimensões de dita autonomia (corporativa, da razão e financeira). Se sugere que é a au-tonomia financeira a atualmente hierarquizada e que sua busca tem orientado a uba à produção para o mercado, direcionando suas investigações segundo demandas privadas que põem em risco a autonomia da razão. Mesmo assim, se sustenta que a crise de representação de seus órgãos de governo tem transfor- mado a autonomia corporativa em escudo de necessidades de grupos reduzidos. A partir de entrevistas em profundidade a um grupo de docentes-investigadores de uma de suas chamadas faculdades de inves- tigação, a Facultad de Farmacia y Bioquímica, estudamos logo como são entendidas essas dimensões da autonomia universitária, indagando se tais riscos aparecem em suas percepções.