This article sets forth some basic notions that make it easier to understand globalization and its relationship to society in the field of higher education. It compares two documents on higher-education policies published during the nineties by the World Bank and UNESCO; these have had a strong influence on the development of public policies worldwide and become ongoing indispensable references. It points out three periods in the twentieth century in which universities reacted to policies and systems that sought to use education as a means of furthering privileges: the Cordoba, Argentina reform of 1918; the May 1968 movement and the UNESCO World Conference on Higher Education of 1998. The author wonders whether in practice we are returning to a system of equivalences between all systems with the European system, rather than a democratic system based on the accreditation of studies and diplomas, in which all parties have equal rights and the diversity of systems is in keeping with the cultural and social diversity of different parts of the world; to a system based on control by a few countries that, in the current phase of world organization, would dominate educational trade.En este artículo se exponen algunos elementos que pueden ayudar a comprender la globalización y sus relaciones con la sociedad en el campo de la educación superior. Se comparan dos documentos sobre políticas para este campo publicados en los años noventa por el Banco Mundial y por la UNESCO; éstos han tenido una fuerte influencia respecto a la evolución de las políticas públicas mundiales y se transformaron en una referencia obligada y permanente. Destaca tres momentos en el siglo XX en los cuales las universidades reaccionaron a políticas y a sistemas que deseaban utilizar la educación como instrumento para la manutención de privilegios: la reforma de Córdoba, Argentina, en 1918; Mayo de 1968, y la Conferencia Mundial sobre Educación Superior de la UNESCO en 1998. El autor se pregunta si, en la práctica, estamos volviendo a un sistema de equivalencia de todos los sistemas con el sistema europeo y no a un sistema democrático de convalidación de estudios y diplomas, donde todas las partes tienen derechos iguales y donde la diversidad de los sistemas corresponde a la diferencia cultural y social de las distintas regiones del mundo; a un sistema de control por parte de algunos pocos países que, en la fase actual de la organización mundial, dominarían el comercio educacional.Neste artigo são expostos alguns elementos que podem ajudar a compreender a globalização e suas relações com a sociedade no campo da educação superior. Comparam-se dois documentos sobre políticas para este campo, publicados nos anos noventa pelo Banco Mundial e pela UNESCO; estes tiveram uma forte influencia em relação à evolução das políticas públicas mundiais e se transformaram em referência obrigatória e permanente. Destaca três momentos no século XX nos quais as universidades reagiram a políticas e a sistemas que desejavam utilizar a educação como instrumento para a manutenção de privilégios: a reforma do Córdoba, Argentina, em 1918; Maio de 1968, e a Conferência Mundial sobre Educação Superior da UNESCO, em 1998. O autor se pergunta se, na prática, estamos retornando a um sistema de equivalência de todos os sistemas com o sistema europeu e não a um sistema democrático de convalidação de estudos e diplomas, onde todas as partes têm direitos iguais e onde a diversidade dos sistemas corresponde à diversidade cultural e social das diversas regiões do mundo; a um sistema de controle por parte de alguns poucos países que, na fase atual da organização mundial, dominariam o comércio educacional.